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Alleycats: como se aventurar nas corridas de bicicleta fixa

Corrida que usa a paisagem urbana como trajeto ganha mais e mais adeptos em São Paulo

Por Abril Branded Content
Atualizado em 29 set 2017, 16h27 - Publicado em 28 ago 2017, 19h55

Dizem que quem aprende a andar de bicicleta uma vez jamais esquece. Com uma bicicleta fixa, talvez seja preciso reaprender. Elas têm roda livre, ou seja, os pedais se movem o tempo todo junto com a roda. As fixas não possuem marchas, e, para frear, também é preciso movimentar os pedais. São geralmente personalizadas, com pintura especial e selim de couro. Essas peculiaridades fizeram surgir a subcultura fixie, um movimento próprio dentro do ciclismo. Em São Paulo, os fixeiros promovem até mesmo corridas dedicadas. Essas competições, chamadas Alleycats, usam a cidade como pista de obstáculos.

A história das Alleycats remete à Nova York dos anos 1990, quando os bike messengers, entregadores de encomendas, começaram a organizar corridas na cidade. O trajeto e os checkpoints eram decididos no improviso, momentos antes da prova. Ao longo dos anos 2000, as Alleycats começaram a ganhar popularidade em outros países, criando hoje um circuito de diversas competições informais nas principais capitais do mundo.

Em São Paulo, essas corridas estão intimamente ligadas ao crescimento e à divulgação do movimento fixie. A modalidade tem cada vez mais adeptos nas ruas, tanto pela facilidade de uso e manutenção das bicicletas quanto pela leveza e rapidez na hora de ganhar velocidade — o que as torna ideais para o trânsito pesado da cidade. Pedalar pelas ruas da maior cidade do Brasil em uma bicicleta de roda fixa também é um jeito de redescobrir o ambiente urbano. Durante as corridas, canteiros, lombadas, postes e árvores ganham novo sentido para quem está pedalando  deixam de ser apenas parte da paisagem e se tornam obstáculos da prova.

Na capital, as corridas são divulgadas em grupos específicos do Facebook, como o Fixed Gear SP e o Fixed Brasil, e contam com a participação de diversas equipes formadas por ciclistas de rua. Cyclethreat, Coyote, Ninja e Canela são alguns dos nomes que despontam nas competições de rua de São Paulo — esses dois últimos, dedicados apenas às meninas. Para entrar em contato com os grupos basta enviar uma mensagem nas páginas. É importante lembrar que para participar das competições é preciso, além de um equipamento próprio, alguma experiência pedalando uma fixa.

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Mas não é nada que uma breve preparação não resolva. Veja as dicas a seguir se quiser se aventurar a descobrir a cidade, participar de competições com uma bicicleta fixa ou simplesmente conhecer um jeito novo de pedalar.

Bicicleta

Não é difícil encontrar uma bicicleta fixa nas lojas especializadas, ou usadas em sites como Mercado Livre, OLX ou EBay. É importante ter em mente que a sua primeira bicicleta não precisa ser muito cara — especialmente se você está começando, é melhor entrar com uma bicicleta usada e barata. Uma boa dica nesse momento, caso a opção seja uma bicicleta nova, é fazer um bike fit, ou seja, medir qual o tamanho ideal para cada corpo. O aplicativo Size My Bike é uma mão na roda para essa função.

Capacete e Cap

Quem pedala sabe: cair faz parte. Por isso, um bom capacete é indispensável. É melhor comprar em uma loja física, para medir na hora o conforto e o tamanho. Um cap — um boné geralmente feito de um tecido fino e poroso, usado entre a cabeça e o capacete — ajuda a conservar o equipamento. Ele impede que o suor estrague a almofada que ajusta o capacete à cabeça. No blog do Canela, você encontra modelos interessantes, dos mais simples aos mais caros.

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Planejamento e monitoramento

No dia de pedalar, planeje-se. Além do tradicional Google Maps para possíveis checagens de trajeto, um aplicativo muito popular entre ciclistas e até mesmo corredores de rua é o Strava. Ele dá estatísticas a respeito de velocidade, tempo e distância percorrida, numa interface simples. Já o Rain Alarm cruza dados de diversas fontes para uma maior precisão a respeito de como estará o tempo no dia do pedal.

Água e bomba de ar

Beber água antes e durante o pedalar é fundamental. Vale a pena investir em uma boa garrafa do tipo squeeze, com o corpo de um plástico maleável, para poder facilitar a ingestão sem precisar descer da bike. Alguns modelos de menos de R$ 50 têm até um borrifador para hidratação externa. Outro item que pode ajudar é uma pequena bomba portátil para calibrar os pneus — modelos desmontáveis de bolso podem ser encontrados facilmente por até R$ 150.

Vai pedalar? Registre sua experiência e compartilhe com a hashtag #hellocidades, plataforma de Motorola que incentiva a reconexão pessoal através das cidades com o uso consciente da tecnologia. Para saber mais, acesse o hub hellomoto.com.br.

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