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Albert Einstein inaugura centro de treinamento para médicos e assistentes

Orientadores do projeto passaram por estágio no Centro de Simulação Realística do Hospital Chaim Sheba, de Tel-Aviv, em Israel

Por Fabio Brisolla
Atualizado em 5 dez 2016, 19h24 - Publicado em 18 set 2009, 20h33

Após um acidente de carro, o paciente é levado ao hospital. Durante o atendimento de emergência, o ritmo das batidas de seu coração começa a cair até que ele tem uma parada cardíaca. Os médicos, então, começam os procedimentos para salvá-lo. Apesar de a cena parecer real, a vida em jogo é artificial. O paciente grave é um robô programado para reproduzir situações críticas de um pronto-socorro. Ao usar o desfibrilador para restaurar os batimentos, o médico é observado por instrutores do Centro de Simulação Realística do Hospital Albert Einstein, no Morumbi. Com inauguração prevista para quinta-feira (23), o espaço de 450 metros quadrados, resultado de um investimento de 4 milhões de reais, tem onze salas que podem ser utilizadas para cirurgias, atendimento emergencial ou consultas. Todas repletas de espelhos, pelos quais os orientadores acompanham os procedimentos realizados pelos médicos, em um formato semelhante ao das salas de reconhecimento da polícia.

“O treinamento tem como objetivo corrigir tanto o erro técnico na mesa de cirurgia quanto a falha no atendimento pessoal”, explica Carlos Moreira Filho, diretor do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Albert Einstein. Para recriar o ambiente de um hospital, a direção do Einstein investiu não só em robôs. Contratou também uma agência de atores. Os médicos de verdade serão testados em situações dramáticas como informar a morte de um paciente a um parente próximo. “Queremos preparar 20.000 profissionais por ano”, diz Cláudio Luiz Rottenberg, presidente do hospital. Segundo ele, o plano é estender o treinamento a profissionais da rede pública de saúde e a universitários. Para iniciar o projeto, os primeiros dez orientadores passaram por estágio no Centro de Simulação Realística do Hospital Chaim Sheba, de Tel-Aviv, em Israel. “Será realizado um treinamento muito similar à prática”, avalia o instrutor Marco Aurélio Marangoni. “A experiência adquirida provocará uma diminuição significativa dos erros.”

Hospital-escola

Investimento

4 milhões de reais

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Metodologia

A simulação foi desenvolvida pelo médico Amitai Ziv, do Hospital Chaim Sheba, de Tel-Aviv, em Israel

Tecnologia

Cinco robôs, o mais caro avaliado em 500 000 reais, reproduzem reações humanas como a expansão do tórax durante a respiração. Um sistema com 28 câmeras registra todos os procedimentos no centro para avaliação posterior com instrutores

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