Funcionários da Caixa entram em greve e fecham algumas agências

Entre as revindicações, os profissionais pedem por melhores condições de trabalho em meio à pandemia de Covid-19

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 27 abr 2021, 15h55 - Publicado em 27 abr 2021, 15h36

Imagem mostra agência da Caixa Econômica Federal, com pessoa dentro do ambiente. — Caixa Econômica Federal (Marcelo Camargo/ Agência Brasil/Divulgação)

Funcionários da Caixa Econômica Federal da Grande São Paulo aderiram à paralisação nacional de 24 horas e fecharam as agências do banco. Entre as insatisfações, são reivindicadas melhores condições de trabalho, principalmente por conta da pandemia da Covid-19.

O movimento deve durar 24 horas. O Sindicato dos Bancários de São Paulo afirmou que os trabalhadores estão inseguros de irem às agências, que estão sempre lotadas. Segundo eles, isso é consequência das deficiências do aplicativo, que nem sempre funciona.

O sindicato também cobra o pagamento do PLR social. De acordo com os funcionários, as pessoas estão esgotadas devido à sobrecarga de trabalho pela falta de novas contratações. Junto a isso, o recebimento do PLR vem sendo menor do que o esperado.

Também foi reivindicado a inclusão dos profissionais que atendem nas agências em grupos prioritários da campanha de imunização contra a Covid-19. Em relação a abertura de capital de parte das operações da Caixa, eles se posicionaram de forma contrária.

A Caixa informou que está participando da mesa permanente de negociação com as representações sindicais. Em nota, informou que “está realizando a maior operação de pagamento de benefícios sociais da história, com liberação do Auxílio Emergencial e Bolsa Família, além da prestação de diversos serviços essenciais. Cabe destacar que milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade serão atendidos na rede de varejo da Caixa ao longo desta semana”.

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Ainda não há um balanço da adesão à paralisação, mas foram registradas agências fechadas nas seguintes localidades: Rua Oscar Freire e Avenida Henrique Schaumann; bairro da Lapa e Sé. Outros estabelecimentos em Taboão da Serra e em Osasco também não estavam funcionando.

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