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Adolescente de 16 anos é morta e esquartejada em Araraquara

Os pedaços do corpo foram espalhados por vários locais da cidade do interior

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 11 jun 2019, 15h35 - Publicado em 11 jun 2019, 15h34

Uma adolescente de 16 anos que desapareceu na tarde de domingo (9) foi morta por enforcamento, teve o corpo esquartejado e os pedaços espalhados em vários locais da cidade, em Araraquara, no interior de São Paulo. O suspeito do crime, um adolescente de 17 anos, foi detido e confessou o assassinato.

Ele disse ter agido sozinho, quando a mãe dele saiu para ir à igreja e o deixou a sós com a garota, em sua casa. A adolescente teria sido morta na noite de domingo (9). Em seguida, o garoto cortou o corpo e usou sacolas de supermercado para levar as partes até os locais onde foram jogadas. 

A estudante Yasmin da Silva Nery estava desaparecida desde que saiu de casa alegando que iria a um show, na unidade do Sesc no bairro Quitandinha. De acordo com a Polícia Civil, os familiares denunciaram o desaparecimento e a investigação apurou que ela tinha sido vista com o adolescente. Abordado, ele acabou confessando que matou a menina e, para se livrar do corpo, cortou-o em pedaços. O rapaz contou que a enforcou e esquartejou.

Parte do corpo da jovem estava na residência dele, dentro de um carrinho de lanches, no quintal. Outra parte foi jogada em um lagoa próxima. Outros pedaços foram encontrados em um cruzamento na região do Quitandinha, próximo do campus da Unesp.

Foi o próprio rapaz que levou a polícia aos locais onde havia deixado as partes da jovem. A motivação para o crime ainda é investigada – as versões apresentadas pelo suspeito foram contraditórias, segundo a polícia.

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O pai da estudante, Waldir Nery, disse que a filha conheceu o rapaz pelas redes sociais. “Ela saiu para ir ao Sesc e não voltou. Ficamos preocupados, pois ela não ficava mais que duas horas fora de casa. Era escola, casa, escola casa, então começamos a procurar.” Ele contou que chegou a ligar para o celular da filha e o rapaz atendeu, mas foi evasivo. A família decidiu procurar a polícia.

Yasmin estudava como bolsista no colégio Sapiens, escola tradicional de Araraquara, e era admirada pela inteligência e dedicação. A escola divulgou nota manifestando “profundo pesar” pelo acontecido. “Tomados de imensa consternação pela notícia do falecimento trágico de nossa aluna, Yasmin da Silva Nery, informamos que rodas as atividades do Collegium Sapiens Araraquara estarão suspensas amanhã (terça-feira, 11), por motivo de luto.”

O suspeito do feminicídio foi apresentado à Vara da Infância e da Juventude e encaminhado para uma unidade da Fundação Casa. Aluno da Escola Estadual Bento de Abreu, ele tocava em bandas e não registrava passagens pela polícia.

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