Cresce o número de academias com exercícios só para crianças

Opções de academias oferecem malhação até para bebês com foco no desenvolvimento psicomotor, cognitivo e social

Por Gabriela Dos Santos Rodrigues
Atualizado em 23 nov 2018, 06h00 - Publicado em 23 nov 2018, 06h00

PThe Little Gym — O novo espaço, na Vila Nova Conceição: foco no desenvolvimento psicomotor (Antonio Milena/Veja SP)

Neste sábado (24), chega à Vila Nova Conceição a terceira rede de academias dedicada somente às crianças. Trata-se da americana The Little Gym, com mais de 400 unidades pelo mundo. A ideia não é criar bebês sarados. Seu método traz exercícios para pequenos de 4 meses a 12 anos, com foco no desenvolvimento psicomotor, cognitivo e social. São atividades aeróbicas e alongamentos, conduzidos por monitores, com equipamentos como circuitos de espuma e barras de ginástica olímpica. “Os pais ou outros responsáveis acompanham as classes para alunos de até 3 anos e aprendem exercícios para reproduzir em casa”, explica a belga Jennifer Delestrée, sócia do negócio com a suíça Nathalie Favre. A proposta da dupla, que investiu 800 000 reais na empreitada, é abrir outra filial na cidade até o ano que vem. As mensalidades custarão a partir de 380 reais e haverá aulas também em inglês.

Concorrente nesse nicho, a Baby Gym, aberta em agosto no Tatuapé e também americana, oferece serviço similar à garotada de 2 meses a 4 anos. Tem 45 alunos. Os planos semestrais custam a partir de 240 reais por mês. Outro endereço do tipo é a californiana My Gym, em Moema, para um público de no máximo 13 anos. Chegou à metrópole em 2009 e tem mensalidade a partir de 331 reais. Pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, Benito Lourenço afirma que os estímulos devem ocorrer não só na academia, mas também em casa e em locais a céu aberto. “É importante prestar atenção na leitura que as crianças têm das atividades, que deve ser sempre de diversão”, diz.