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Abre e fecha do comércio é ineficaz no combate à pandemia, diz estudo

Documento elaborado por 100 pesquisadores diz que São Paulo segue como epicentro da Covid-19 e critica política de “zigue-zague”

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 abr 2021, 17h36 - Publicado em 19 abr 2021, 17h24

A Rede de Pesquisa Solidária divulgou um estudo em que aponta a política de “zigue-zague” de abertura e fechamento do comércio como ineficaz no combate à disseminação da Covid-19 no estado de São Paulo. 

Com a participação de mais de 100 pesquisadores de instituições parceiras, incluindo a Universidade de São Paulo (USP), o levantamento analisa a ação de abrandar e aumentar a rigidez em políticas públicas de isolamento social. O documento vê como necessário modificar as medidas de distanciamento físico.

“Essas medidas devem ser implementadas com duração suficiente para gerar resultados de redução na proporção de testes positivos, número de novos casos, óbitos e taxa de ocupação de leitos ambulatoriais e de UTI Covid-19 que sejam sustentados por um período mínimo de 14 dias seguidos de queda”, aponta a nota técnica.

É visto como urgente a manutenção de regras rígidas de distanciamento social para reduzir o contágio pelo vírus e sua velocidade de transmissão. Os pesquisadores concluíram também que a duração da fase emergencial foi insuficiente: apesar da redução no número de internações, a propagação da doença não foi contida.

Ainda de acordo com o estudo, o estado paulista segue sendo o epicentro da Covid-19 no país, incapaz de controlar a disseminação dela. Além disso, criticou as estratégias utilizadas na fase emergencial, as quais considerou “menos rígidas e menos consistentes do que as adotadas em março e no início de abril de 2020”.

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Em relação aos testes para verificar os casos de diagnósticos positivos do vírus, é visto uma “falta de um programa consistente de testagem de casos ativos, rastreamento de contatos e apoio para o isolamento de pessoas com testes confirmados e suspeitos”. 

O governo do estado de São Paulo não se pronunciou sobre o estudo.

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