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25 de março: como se dar bem nesta eterna muvuca

Quer economizar tempo e dinheiro no maior centro comercial ao ar livre da América Latina? A VEJA SÃO PAULO aponta os melhores endereços e achados de lá

Por João Batista Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 10h20 - Publicado em 10 dez 2009, 14h23

Escolher o que visitar no maior centro comercial a céu aberto da América Latina não é uma tarefa fácil, tanto pela fartura de opções quanto pela aglomeração de gente. São 3 000 lojas concentradas em dezessete ruas, que oferecem de colares de pérolas que custam 10 reais a lustres de cristal por 1 300 reais, passando por saboneteiras de plástico, jogos de panelas e cafeteiras italianas. Isso, claro, sem falar nos estimados 2 000 camelôs — apenas 274 são regulares —, que complicam a locomoção ao espalhar suas mercadorias pelas vias e calçadas. Pensando nisso, a reportagem de VEJA SÃO PAULO percorreu a área durante uma semana para descobrir os melhores endereços, que foram divididos em dez setores, como brinquedos, fantasias infantis, bijuterias e eletrodomésticos. Algumas redes poderiam figurar em várias categorias, caso da Armarinhos Fernando. Com cinco lojas no pedaço, ela foi fundada em 1976 pelo português Fernando Esquerdo, que trabalhou como faxineiro em estabelecimentos de mascates árabes quando se mudou para o país. “Nossa maior unidade, com 2 800 metros quadrados, tem 350 funcionários”, orgulha-se o gerente Ondamar Ferreira, que começou na empresa como office-boy.

Existe, no entanto, uma mudança em curso no perfil da região. Os comerciantes estão se especializando para agradar a clientes de classes mais abastadas. É o caso do empresário Marcelo Mouawad, dono do magazine de brinquedos Semaan. “Até uma década atrás, funcionávamos como uma espécie de armarinho”, diz ele. “Agora, temos brinquedos sofisticados para nos diferenciar de quem vende de tudo.” Segundo uma pesquisa da TNS Research International, a classe B representa 48% dos consumidores de lá. O faturamento total do comércio é de 17,6 bilhões de reais. Mas o fascínio de todos os que batem perna pela 25 de Março é o mesmo: o preço baixo. “Como não temos o conforto dos shoppings, esse é o nosso chamariz”, afirma Jorge Dib, diretor da União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências.

CERCO AOS AMBULANTES

A Polícia Militar agora tem o poder de fiscalizá-los

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Desde o último dia 2, passou a valer uma parceria entre os governos estadual e municipal para coibir a ação de camelôs irregulares na 25 de Março. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) passou o bastão para a Polícia Militar, que agora tem autorização para fiscalizar o trabalho dos ambulantes que tomam as ruas e as calçadas — dos estimados 2 000 que atuam por lá, apenas 274 são regularizados. “Essa mudança vai diminuir os atos criminosos por aqui”, acredita o tenente-coronel Orlando Taveiros Costa Junior, comandante do 45º Batalhão da PM, responsável pela área. Até a semana passada, ocorriam, em média, cinquenta furtos por dia na região. Em represália, grupos de ilegais atiraram limões, abacaxis e cocos dentro de algumas lojas, que tiveram de fechar as portas. “Eles estão irritados porque terão de sair daqui de uma vez por todas.” É esperar para ver.

Existe, no entanto, uma mudança em curso no perfil da região. Os comerciantes estão se especializando para agradar a clientes de classes mais abastadas. É o caso do empresário Marcelo Mouawad, dono do magazine de brinquedos Semaan. “Até uma década atrás, funcionávamos como uma espécie de armarinho”, diz ele. “Agora, temos brinquedos sofisticados para nos diferenciar de quem vende de tudo.” Segundo uma pesquisa da TNS Research International, a classe B representa 48% dos consumidores de lá. O faturamento total do comércio é de 17,6 bilhões de reais. Mas o fascínio de todos os que batem perna pela 25 de Março é o mesmo: o preço baixo. “Como não temos o conforto dos shoppings, esse é o nosso chamariz”, afirma Jorge Dib, diretor da União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências.

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