O ortopedista Orlando Righesso, membro titular da Sociedade Brasileira de Coluna, responde:

“Há quem fale de até 20% do peso corporal da criança, mas a Organização Mundial da Saúde sugere o máximo de 7% desse número.

Acredita-se que as mochilas possam causar desde simples dores musculares até desvios posturais e estruturais como escoliose e cifose (faltam estudos que revelem qual é o impacto de fato).

Além do fator peso, a escolha do modelo também é importante para evitar problemas de postura. A questão principal é o tamanho: a mochila deve acompanhar a superfície das costas. As alças precisam ser largas, acolchoadas e bem ajustadas ao corpo. Quando usadas nas costas, a parte superior da mochila não deve ultrapassar a altura dos ombros. A inferior deve chegar no máximo a 8 cm acima da cintura e não ultrapassar a largura do tronco.

Os modelos com rodas devem ter alça com comprimento adequado para que a criança ande sem fazer torção ou inclinação do tronco. Para crianças menores, as rodinhas devem ser o maior possível, podendo transpor obstáculos sem muita força e facilitando subir escadas.”

+ Cinco dicas para evitar dores na coluna

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* O conteúdo deste post não substitui uma consulta especializada. Procure sempre seu médico.

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