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Gleici ou Kaysar? Quem merece (e quem vai) ganhar o BBB18

Entre pontos altos e baixos dos favoritos do público, confira nossas apostas para a final do Big Brother Brasil

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 abr 2018, 21h25 - Publicado em 19 abr 2018, 11h12

O script da 18ª edição do Big Brother Brasil não foi dos mais surpreendentes. Mas o episódio final do reality, que será exibido na noite de quinta (19), é cercado por um certo clima de suspense típico de desfecho de novela: a única certeza entre os espectadores da Globo é que a família Lima – representada por Ana Clara e Ayrton – não colocará a mão no prêmio de 1,5 milhão de reais. A disputa (voto a voto, se levarmos em conta as enquetes divulgadas na web) é entre a acriana Gleici e o sírio Kaysar.

Desde as primeiras semanas do programa, os dois concorrentes conseguiram um feito importantíssimo para esse tipo de competição: inspiraram a criação de fãs-clubes nas redes sociais, que listaram a todo momento os detalhes mais sofridos da vida dos participantes. Sim, esta foi uma edição pautada por dramas que ocorreram antes do jogo – ou até durante, mas quase sempre fora da “casa mais vigiada do Brasil”.

Sem as polêmicas “deprê” que impactaram a edição anterior – quando a discussão sobre assédio pairou sobre a relação atribulada entre Emilly e Marcos -, o BBB voltou aos tempos em que o espectador se mobilizava para premiar o participante que, em tese, mais precisaria do dinheiro. Nesse quesito, tanto Gleici quanto Kaysar foram imbatíveis. Entre altos e baixos no jogo, no entanto, quem merece (e quem vai) ganhar o reality? A seguir, confira um balanço do desempenho da dupla e, ao fim do post, as apostas do Pop!:

(Reprodução/Veja SP)

KAYSAR DADOUR

Um refugiado entre nós

Entre todos os participantes das dezoito edições do BBB, será difícil encontrar outro com uma trajetória tão dramática – e mirabolante – quanto a do sírio. Refugiado no Brasil desde 2014, ele se agarrou à possibilidade de, com o prêmio do BBB, bancar a viagem dos seus pais para o Brasil. Kaysar – que, por aqui, adotou o nome César – pouco comentou o assunto nos seus primeiros dias de programa. Mas, na reta final, usou a justificativa familiar como grande cartada para conquistar a empatia do público brasileiro. Se o critério é necessidade, ele não tem concorrentes à altura.

Muito circo, pouco risco

Apesar das boas intenções, Kaysar foi um jogador de pouco brilho durante o BBB. Na primeira fase do ‘game’, tentou se aproximar superficialmente dos colegas de reality, sem criar atritos que o levassem a paredões. Por muitos espectadores, foi criticado – com razão – por não se arriscar, nem participar das alianças formadas entre os integrantes da atração. Quando teve que dar a cara a tapa, cometeu erros quase inexplicáveis – como no paredão em que, guiado por Patrícia, queimou a amizade com Gleici. Jogou mal.

É tudo encenação e apelação?

De Ana Maria Braga ao ex-brother Lucas, muitos duvidaram do discurso de Kaysar. Ele foi o participante mais “investigado” pelas redes sociais durante o BBB. Alguns suspeitaram que ele seria rico (não é) ou que estaria escondendo suas verdadeiras ambições (até uma jaqueta supostamente cara foi usada como objeto de acusação pelo público). Nos últimos dias de reality, a maneira recorrente como ele se referiu à família deixou a impressão de estratégia apelativa para ganhar votos.

(Reprodução/Veja SP)

GLEICI DAMASCENO

A ‘humildona’ da vez

Com uma infância marcada por dificuldades em Rio Branco, no Acre, Gleici começou a trabalhar cedo, cuidou dos irmãos e, sem dinheiro para ônibus, andava seis quilômetros para ir à escola. A mãe, que teve câncer, trabalhava em troca de comida e moradia. Ainda que tenha muitos motivos para usar esse currículo de tristezas como maneira de convencer o público a ficar do lado dela, a ‘sister’ não recorreu ao vitimismo e embarcou no jogo de igual para igual com outros concorrentes. Se o critério do público for postura durante a competição, ela merece e ganha.

Protagonista, mas só por alguns dias

Uma virada no ‘game’ garantiu a ela o posto de favorita – mas só por alguns dias. Eliminada em um paredão falso, Gleici ficou isolada da casa, em um quarto secreto, assistindo à competição enquanto comia pipoca. A “vingança” rendeu comparação com a protagonista da novela O Outro Lado do Paraíso, elevou o ibope da Globo e garantiu holofote à participante. Pena que, depois desse clímax, Gleici tenha se apagado tanto na corrida pelo milhão. De heroína a “planta”?

À sombra de Ana Clara?

O desempenho de Gleici na segunda metade da temporada do BBB ficou aquém do esperado. Apática, sem tanta disposição nas provas de resistência, por vezes deixou a impressão de ter o prêmio na mão. Aceitou o status de coadjuvante de Ana Clara e deixou o palco aberto para que Kaysar aparecesse – o que ele fez, com muita eficiência, na linha de chegada do programa. Para se entusiasmar novamente por ela, o público terá que lembrar de sua participação lá no início do programa. Será?

QUEM MERECE

Pelos fatores externos ao jogo, Kaysar tem argumentos mais convincentes para levar. Afinal, quem não se comoveria pela luta de um refugiado para tirar a mãe de uma guerra? Já pelo desempenho dentro do BBB, teríamos um empate: Gleici brilhou na primeira parte do programa e Kaysar, na metade final.

QUEM GANHA

Ainda que as enquetes da web deem leve vantagem para Gleici, nossa aposta é que o público do reality vá comprar o drama de Kaysar e garantir a ele o prêmio. E você? Qual é o seu vencedor?

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