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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Ponto final: o espanhol eñe serve a última refeição amanhã

A crônica da morte anunciada do restaurante espanhol eñe começou a primeira quinzena de março com a saída dos sócios e chefs, os gêmeos Sergio e Javier Torres, que vivem em Barcelona, onde comandam o Dos Cielos. Embora tenha conversado com o outro proprietário, Arcadio Martinez, ele não quis confirmar os boatos correntes no mercado de […]

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Atualizado em 27 fev 2017, 11h08 - Publicado em 5 abr 2013, 16h38

Mais uma baixa: eñe de portas fechadas a partir de domingo (Foto: Ligia Skowronski)

A crônica da morte anunciada do restaurante espanhol eñe começou a primeira quinzena de março com a saída dos sócios e chefs, os gêmeos Sergio e Javier Torres, que vivem em Barcelona, onde comandam o Dos Cielos.

Embora tenha conversado com o outro proprietário, Arcadio Martinez, ele não quis confirmar os boatos correntes no mercado de que estaria vendendo a casa, localizada em ponto nobre do Jardim Paulistano.

Ontem à noite, finalmente, Martinez me contou que tinha fechado o negócio e, por uma cláusula de confidencialidade, não pode revelar os nomes dos novos donos. “São do ramo gastronômico, mas de uma especialidade completamente diferente”, disse.

Sobre a situação do eñe, o empresário contou que o restaurante deixou de ser rentável. “Desde o ano passado, nossos custos fixos aumentavam e a receita não acompanhava. Foi uma fase muito ruim. Chegou o momento em que precisava tomar uma decisão”, afirmou.

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O restaurateur pondera ainda que depois de um pequeno boom da moderna culinária espanhola na cidade, houve uma forte retração nesse segmento. “O paulistano não se interessa tanto pela cozinha da Espanha, ainda mais a de estilo contemporâneo como a nossa”, lamentou-se. Para ele, só fazem sucesso os concorrentes italianos e japoneses.

O réquiem de mais uma conceituada casa paulistana se estende até o jantar de amanhã, sábado (6). É quando será servida a última refeição. Para consolo dos fãs, ainda é possível pegar a ponte aérea e provar as mesmas sugestões no Rio de Janeiro, onde a unidade do eñe aberta em 2009 segue firme com os gêmeos e o próprio Martinez no comando.

 

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