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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Cozinha do Lorençato convida Marie France Henry

A dona do La Casserole, fechado no momento por conta da pandemia, organiza ação social para distribuir 6 600 marmitas e comemorar os 66 anos do bistrô

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 14h09 - Publicado em 15 Maio 2020, 12h30

Foram #49 encontros até agora no Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia. O papo, desta vez, é com a restautrice Marie France Henry, dona do charmoso La Casserole, no Largo do Arouche. É também um dos restaurantes franceses mais antigos da cidade, que completa 66 anos neste mês e com uma característica especial: sempre pertenceu à mesma família e ocupa o mesmo endereço, no centro, desde a inauguração em 6 de maio de 1954.

A celebração da data neste ano de pandemia será de uma maneira diferente na casa comanda por Marie e o filho Leo, que desde 20 de março permanece fechada e não introduziu o delivery. “Tínhamos vários planos para o aniversário. Com o fechamento, decidimos fazer a doação de 6 660 marmitas por meio de uma vaquinha virtual”, conta a dona. Quem quiser fazer colaborar com mais esse projeto tão importante de ajuda a pessoas em situação de vulnerabilidade, pode acessar lacasserole.com.br/aniversario (leia mais sobre o projeto clicando aqui).

Com a dona do restaurante: “queremos chegar ao mercado de flores” (Arnaldo Lorençato/Veja SP)

Para o tão sonhado retorno, Marie adianta que, com a reforma do Largo do Arouche, ganhou uma área maior de calçada. “As mesas ao ar livre que o Casserole terá quando reabrir serão muito importantes na retomada do restaurante. Meu sonho era que estivessem dentro do mercado das flores, do outro lado da rua”, diz.

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Marie também relembra os pais, fundadores da casa, e as dificuldades que teve ao assumir a direção do restaurante em 1987. “Eu tinha medo de mexer no cardápio. Durante quarenta anos, não havia uma salada. Mas, de medo em medo, fomos caminhando e hoje colocamos até pratos vegetarianos”, revela. Traz ainda na memória as dificuldades que os pais tinham para encontrar ingredientes no Brasil do passado. “Não havia matérias-primas no Brasil. Eu me lembro que os meus pais traziam da França toneladas de erva finas secas para o Casserole”, diverte-se.

Para ouvir esse papo repleto de boas histórias dá o play no YouTube, no Spotify, no Deezer ou aqui:

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