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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Clientes de take away ocupam parklet em frente ao Underdog, em Pinheiros

Fregueses que foram fazer retiradas através de uma janelinha na noite desse sábado (9) usaram a área em frente no bar-restaurante para provar itens pedidos

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 14h32 - Publicado em 10 Maio 2020, 21h25

Quem, numa noite de sábado, vê de longe o Underdog, bar especializado em churrasco em Pinheiros, pode até imaginar que o lugar está operando normalmente em plena quarentena. A música que ecoa pela calçada é a mesma dos dias normais pré-pandemia, e pessoas aglomeradas no parklet em frente podem sugerir o desrespeito às normas vigentes de quarentena.

O burburinho é formado por entregadores de comida — a casa só está funcionando para delivery ou retiradas, com os salões fechados, de acordo com o decreto vigente aqui no estado de São Paulo. “Tem movimento lá, sim, mas é de motoboys por conta de entregas”, diz um funcionário de um supermercado localizado na mesma rua.

Há relatos, porém, de que algumas pessoas estariam tomando cerveja ali mesmo, na calçada do bar. “Se alguém comeu ou bebeu ali é porque deve ter pedido para viagem”, afirma a funcionária de um estabelecimento vizinho.

“Temos um parklet público em frente à nossa casa e é onde algumas pessoas aguardam suas encomendas. Informamos a todos os clientes para os quais fazermos entregas pela janelinha de take away que não devem consumir na rua e, sim, levar para casa. Mantemos inclusive uma placa ao lado do caixa com essa informação. A permanência ou a espera dentro de nossas áreas de responsabilidade está proibida”, assegurou o sócio Santiago Roig em entrevista ao repórter Saulo Yassuda. “Quanto à área externa, não conseguimos controlar. Sabemos que existem pessoas consumindo nas ruas, tanto aqui quanto em outros lugares. Esperamos que a prefeitura seja mais severa quanto a esse controle, e que, além de alertar as pessoas, possa fornecer máscaras e materiais para elas .”

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O empresário chegou a ver no máximo nove pessoas em frente à casa. “Em geral, ficam três pessoas, no máximo seis”, contabiliza. “Numa das vezes, porém, pedi para as pessoas irem embora e quase consegui uma briga.” A foto usada na abertura deste post, enviada por um leitor, demonstra que, infelizmente, alguns consumidores, cujos rostos foram borrados, não têm a preocupação nem o cuidado de usar máscaras, o que pode ser ajudar na propagação da Covid-19.

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