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Saguis surpreendem moradores da Vila Madalena, Morumbi e Pacaembu

Os animais viraram atração durante a quarentena

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 jul 2020, 13h03 - Publicado em 2 jul 2020, 12h59
 (meineresterampe/Pixabay/Reprodução)
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Um sagui está “visitando” uma pequena rua da Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, há uma semana. O primata surpreendeu uma vizinhança de cerca de 12 casas, onde os moradores estão em isolamento social por causa da pandemia do novo coronavírus.

“Os meus pais são de Santa Catarina, moram na Lagoa da Conceição (em Florianópolis) e lá tem muitos desses ‘miquinhos’, achei que era o mesmo som que ouvia lá”, conta Maria da Luz Lins, 61 anos, ao Estadão. O som que o saguis emitem lembram o de um apito ou de alguma ave.

Na rua, o animal sobe na fiação, em muros, telhados e parapeitos, mas mantém certa distância dos moradores. Segundo eles, uma especialista identificou a espécie (sagui-de-tufos-preto), caracterizada pela cauda listrada e os tufos escuros nas orelhas.

Saguis estão surgindo em outras partes da cidade. Um grupo de seis animais apareceu na vizinhança da empresária Joyce Cotrim, de 53 anos, no Morumbi, zona sul da capital paulista.

Já a aposentada Eliana Assis, de 70 anos, deparou-se com uma dupla de saguis no início da quarentena, há mais de dois meses. Moradora do Pacaembu, na zona oeste, ela lembra que o tráfego de veículos ficou bem menor do que na pré-pandemia, o que poderia ter ajudado a atrair os bichinhos.

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Os saguis são nativos de algumas regiões de São Paulo, mas são considerados “invasores” nas áreas urbanas. Alvo de domesticação, esses animais acabam se multiplicando em cidades como São Paulo e Rio após serem abandonados ou fugirem do cativeiro. Eles são onívoros e se alimentam de frutas, insetos, seiva de árvores e até aves e pequenos répteis.

Juliana Summa, diretora da Divisão de Fauna Silvestre da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, explica que o comportamento de parte dos saguis mudou durante a pandemia. “Por causa da estiagem e por estar fora do período de reprodução, é possível encontrar um maior número de animais em circulação pela cidade. Com o fechamento do Parque Ibirapuera por conta da pandemia, é possível ver os animais nas margens dos lagos, fato que não ocorre com tanta frequência nos dias de funcionamento normal.”

A diretora ressalta que a população não deve alimentar os saguis. O ideal é manter distância e, caso o animal esteja ferido ou seja um filhote órfão, é recomendado entrar em contato com a Divisão de Fauna Silvestre pelo e-mail faunasvma@prefeitura.sp.gov.br ou pelos telefones (11) 3885-6669 e (11) 3917-8873.

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