Mauro Piva
Resenha por Julia Flamingo
Numa mostra de Henri Matisse, no MoMa, Mauro Piva ficou encantado com uma vitrine que guardava diversos testes de cor feitos pelo mestre francês. O encontro foi uma espécie de epifania e ponto de partida da individual na Galeria Leme. “As pinceladas espontâneas eram como uma extensão de Matisse, e tão importantes como seus quadros”, explica Piva. Ele decidiu, então, transformar as próprias provas de cor em obras, com o intuito de trazer para o espaço da galeria objetos usados no processo de criação dos trabalhos, que normalmente seriam descartados. Num desafio ainda maior, recriou testes de cor de nomes como Joseph Albers, William Kentridge e William Turner. Até 20/8/2016.