Bistrot Parigi

Resenha por Arnaldo Lorençato

Volta ao pódio esta casa do Grupo Fasano, chefiada por Vanessa Silva, que fez seu aprendizado com Erick Jacquin, a personalidade gastronômica do ano. A quarta vitória do Bistrot Parigi, que levou o prêmio também em 2016, 2017 e 2020, foi garantida pelas ótimas receitas que costumam frequentar o cardápio e são trocadas com a alguma frequência pela talentosa cozinheira, chef do ano por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2020 — sorte nossa que ela abandonou o sonho de ser dentista para se dedicar ao fogão. Fã de ovos para a entrada, ela prepara o mimosa, recheado de pasta de gema, maionese e mostarda com bottarga e aliche (R$ 95,00), divino, e ainda uma versão com zátar (mesmo preço), que não está no cardápio. Brilham pratos principais como o entrecôte ao molho de vinho tinto com um tutano imenso e ótimas batatas fritas em gomos (R$ 297,00) e o jarret de vitelo ao molho de cogumelo-de-paris na companhia de batata gratinada (R$ 230,00), esse servido apenas aos fins de semana. Há ainda uma seleção de sugestões do dia para o almoço, como a crocante porchetta ao molho poivre com nhoque na manteiga e sálvia por atraentes R$ 92,00, um terço do valor de muitas opções do cardápio regular. Com uma casquinha perfeita dourada no maçarico, o creme brûlé (R$ 54,00) é colorido por pontinhos pretos de fava de baunilha, que lhe dão um sabor irresistível.

Informações checadas entre agosto e setembro de 2025.