SP tem aumento de 90% nos registros de hepatite A em 2025
Novo painel do estado monitora a taxa de registros da doença

O estado de São Paulo agora conta com um painel que monitora os casos de hepatite A e outras doenças de transmissão hídrica e alimentar, como a febre tifóide e pólio.
A novidade faz parte da campanha do Julho Amarelo e permite o acompanhamento em tempo real do número de registro, da taxa de incidência por 100 mil habitantes, além de dados por faixa etária, sexo e outros recortes.
Até o momento, neste ano, foram contabilizados 949 casos de Hepatite A, um aumento de 90% quando comparado ao mesmo período de 2024, que registrou 498.
Hepatite B registrou, em 2024, 2.483 casos e até abril deste ano, foram 560. Já Hepatite C, foram 3.159 casos em 2024 e 641, até abril deste ano.
Como são transmitidas as hepatites?
A hepatite A é transmitida por via fecal-oral, por meio de alimentos ou água contaminados, e pode ser prevenida com a vacina, a partir dos 12 meses de vida. Os sintomas incluem febre, fadiga, náusea e icterícia.
A hepatite B é transmitida principalmente por sexo desprotegido e compartilhamento de objetos pessoais, como lâminas e seringas. A prevenção é feita por uma vacina administrada em três doses.
E a hepatite C é transmitida por contato com sangue contaminado, com sintomas geralmente ausentes, e também pode ser prevenida e tratada com o SUS, sendo importante realizar o teste para diagnóstico.
A hepatite D é transmitida de forma semelhante à hepatite B, e seus sintomas são semelhantes aos das outras hepatites, como fadiga e icterícia. A principal forma de prevenção da hepatite D é a vacina contra a hepatite B, já que o vírus D depende do B para se multiplicar.