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São Paulo já aplicou 4 milhões de doses de lotes interditados da Coronavac

Anvisa suspendeu lotes por não ter inspecionado fábrica; estado diz ter convicção da segurança e eficácia do imunizante

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h37 - Publicado em 5 set 2021, 10h36
Imagem mostra enfermeira aplicando dose de vacina no braço de mulher
Vacinação. (Governo de SP/Divulgação)
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O estado de São Paulo informou já ter aplicado 4 milhões de doses dos lotes da Coronavac interditados neste sábado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As informações são da Folha.

O número corresponde a cerca de 19% das 21 milhões de injeções do imunizante já aplicadas em São Paulo.

A agência reguladora anunciou a interdição dos 25 lotes da Coronavac após a constatação de que eles foram envasados em uma planta não aprovada pela agência na avaliação de uso emergencial da vacina.

A medida, com validade de 90 dias, proíbe o uso e distribuição do imunizante.

Em nota, a Secretaria da Saúde da gestão João Doria (PSDB) afirma que “tem convicção da segurança e eficácia da Coronavac e, prezando por critérios técnicos, acompanhará a deliberação da Anvisa com relação aos lotes indicados pela Agência”

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A pasta diz também que até o momento não foram observadas intercorrências relacionadas ao uso da Coronavac.

“O Estado aguardará parecer das autoridades sanitárias para proceder com a distribuição de 1,5 milhão de doses da Coronavac entregues a São Paulo ontem. A pasta estadual trabalha em sintonia com o Instituto Butantan e tem convicção na liberação das doses para a aplicação na população”, diz o texto.

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Segundo a Anvisa, os lotes interditados foram envasados em uma unidade da empresa chinesa Sinovac, parceira do Instituto Butantan, que não passou por inspeção ou análise da agência.

Em comunicado sobre a decisão, a agência explicou que recebeu do Instituto Butantan na noite desta sexta (3) a informação de que a unidade fabril responsável pelo envase não foi inspecionada e não foi incluída na autorização de uso emergencial da vacina.

“Quando se compra um automóvel da marca X, geralmente não se liga muito em saber em qual cidade ele foi fabricado. Para as vacinas não é assim. Precisamos ter a certificação do local exato em que foi fabricado, sem nenhum tipo de flexibilidade”, disse à Folha o diretor-presidente da agência.

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Em nota, o Butantan disse que a medida da Anvisa não deve causar alarmismo. “Foi o próprio instituto que, por compromisso com a transparência e por extrema precaução, comunicou o fato à agência, após atestar a qualidade das doses recebidas. Isso garante que os imunizantes são seguros para a população.”

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