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Capital paulista tem três casos suspeitos de coronavírus

Pacientes são monitorados pela Secretaria da Saúde

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 29 jan 2020, 18h15 - Publicado em 29 jan 2020, 18h05
Vista aérea da cidade de São Paulo
 (Diogo Moreira/Divulgação Governo de São Paulo/Divulgação)
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O Governo de São Paulo anunciou que monitora três casos suspeitos de coronavírus na capital. A informação, divulgada na tarde desta quarta-feira (29), foi dada enquanto o Ministério da Saúde atualizava em uma coletiva de imprensa o quadro da doença de origem chinesa no país. Nove casos ao todo estão sendo monitorados no Brasil.

Os paulistanos em análise são duas crianças e um adulto, que, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, estão “estáveis e recebendo cuidados em casa, com isolamento domiciliar, com restrição de contato com pessoas e ambientes externos”. As crianças são um menino de 6 anos de idade, que voltou da China em 19 de janeiro e apresentou febre e tosse no dia 28, e sua irmã, de 4 anos, que não foi para o país, mas teve contato com o garoto e também demonstrou os mesmos sintomas.

Elas foram atendidas no Hospital Infantil Cândido Fontoura, na Zona Leste da cidade. O outro caso é de um homem de 33 anos que veio da China em 20 de janeiro e apresentou febre, tosse e dor de garganta. Segundo o governo, os familiares dos pacientes foram orientados a usar máscaras, higienizarem as mãos e não compartilhar objetos de uso pessoal. As amostras biológicas dos três foram levadas para um laboratório no bairro do Pacaembu.

Além de São Paulo, os outros seis casos suspeitos foram registrados nos estados do Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Não há nenhuma confirmação da patologia no território nacional.

Como é o ciclo de transmissão do coronavírus?

A transmissão do vírus, acreditam especialistas, se deu pelo consumo de carnes contaminadas de animais silvestres (como o morcego e a cobra) na China. O primeiro caso foi identificado em 31 de dezembro de 2019. A forma de contágio mais comum da doença é pelo ar, quando o infectado espirra ou tosse e espalha o vírus. Os sintomas vão de febre e dificuldades respiratórias até insuficiência renal.

Na China continental foram contabilizados, segundo o governo chinês, até esta quarta, 132 vítimas fatais e 5 974 casos confirmados.

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