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Pesquisadores estimam colapso na saúde de São Paulo até 19 de abril

A previsão de colapso acontece caso as medidas de prevenção ao novo coronavírus não sejam radicalizadas, com o isolamento social. Saiba mais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
7 abr 2020, 18h07
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  • Coronavírus: resultados apostam ainda na construção de mais hospitais de campanha, como no Pacaembu (Reprodução/Reprodução)

    Um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Universidade de Harvard e o Ministério da Saúde indica que a capital e a região metropolitana de São Paulo podem ficar sem leitos hospitalares de baixa e alta complexidade até o dia 19 de abril caso não sejam radicalizadas as medidas de prevenção ao novo coronavírus, com o isolamento social. As informações são do G1.

    A avaliação foi feita para as capitais e regiões metropolitanas que apresentam o maior número de casos no Brasil. A previsão é de que a Grande São Paulo esgote os leitos hospitalares entre os dias 12 e 19 de abril, dependendo das medidas implementadas. A projeção é a mesma para leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTIs), que também podem se esgotar até o dia 19 deste mês. Os pesquisadores também analisaram o uso de ventiladores mecânicos: todos podem estar em uso entre os dias 18 e 29 de abril.

    “Há uma pequena janela de oportunidade para se preparar. A resposta deve ser imediata e exigirá um esforço conjunto da sociedade”, afirmaram os especialistas. No estudo, os pesquisadores simularam 12 cenários, que consideram:

    O que o estudo mostra é que mesmo no melhor cenário, poucas medidas paliativas implementadas podem, no máximo, atrasar em uma semana o esgotamento generalizado de leitos e respiradores. A pesquisa aponta que a prevenção é o único caminho para reduzir danos e assinala a urgência de aumentar o isolamento social. O estudo diz ainda que o “cumprimento da medida está longe de ser ideal”.

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    Os resultados apostam ainda na construção de mais hospitais de campanha, como o já em funcionamento no Estádio do Pacaembu, e no aumento de testes na população, o que “permitiria ao governo rastrear e testar de maneira abrangente todos os contatos de casos positivos”.

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