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OMS declara varíola dos macacos emergência global de saúde

Decisão foi tomada após semanas de indefinição por parte dos especialistas diante da expansão da doença e do potencial risco de contaminação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 21h44 - Publicado em 23 jul 2022, 12h48

A OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou hoje que a varíola dos macacos é uma emergência sanitária global. A decisão foi tomada após semanas de indefinição por parte dos especialistas diante da expansão da doença e do potencial risco de contaminação. Governos agora são solicitados a intensificar as ações de monitoramento. As informações são do UOL.

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O debate intenso entre cientistas resultou em uma decisão que levou semanas para ser concluída. Há um mês, o Comitê de Emergência da OMS foi convocado para avaliar o tema, mas, com apenas 3 000 casos, não houve consenso sobre a declaração da emergência internacional. Agora, o mecanismo voltou a se reunir e, uma vez mais, não houve consenso se o surto deveria ser considerado nessa categoria máxima de alerta.

Nove cientistas foram contrários à declaração, enquanto outros seis apoiaram a decisão. Mesmo assim, a cúpula da OMS decidiu anunciar a declaração de emergência, sob o argumento de que os riscos são reais e que uma ação precisava ser tomada. Hoje, a doença atinge 75 países.

Até agora, cinco emergências foram declaradas pela instituição em pouco mais de dez anos e sinaliza a necessidade de que governos em todo o mundo tomem medidas para monitorar o surto e controle os casos. Mas essa é a primeira anunciada sem a chancela do Comitê de Emergência.

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Com mais de 16 mil casos e cinco mortes, a doença passou a ser monitorada pela OMS. No Brasil, o Ministério da Saúde informa que 607 casos foram identificados.

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A declaração de uma emergência global tem como meta aumentar a coordenação entre os países e reforçar os mecanismos de busca ativa de casos e implementar medidas para ajudar a conter a circulação global do vírus.

Uma das principais preocupações da OMS se refere ao fato de que a doença possa ampliar o estigma em relação a um grupo específico da população. Hoje, mais de 90% dos infectados são homens que têm relações sexuais com homens. “O surto pode ser parado. Mas o estigma é tão perigoso quanto o vírus”, disse Tedros.

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Outra preocupação se refere à falta de vacinas. Hoje, o volume de doses é limitado e a OMS admite que a eficácia dos imunizantes é limitada.

No caso da Europa, Tedros considera que o surto representa um “risco elevado” e “moderado” para o resto do mundo. Mas isso pode mudar diante da proliferação. As incertezas e a intensificação do número de casos levaram, portanto, a OMS a tomar a decisão.

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