Fabricante nega que Nutella provoque câncer
A suspeita foi levantada pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar. A italiana Ferrero, detentora da marca, garante que o produto é seguro
A italiana Ferrero resolveu se pronunciar sobre a polêmica envolvendo uma das suas marcas, a Nutella, que tem entre os seus componentes o óleo de palma, o azeite de dendê aqui no Brasil.
Em maio do ano passado, o óleo foi apontado pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) como um possível cancerígeno devido aos contaminantes que ele gera quando é refinado a temperaturas superiores a 200°C. Apesar da suspeita, a EFSA afirmou, segundo a Reuters, que precisaria fazer um estudo mais aprofundado para avaliar os riscos e não recomendou que os consumidores parassem de comer alimentos com o óleo.
“A saúde e a segurança dos nossos consumidores é prioridade indiscutível da Ferrero e confirmamos que os produtos de Ferrero são completamente seguros. A Ferrero nega categoricamente qualquer acusação sobre o consumo de Nutella ser cancerígeno”, informou a empresa por meio de nota enviada a VEJA SÃO PAULO nesta segunda-feira (30).
“A EFSA (European Food Safety Authority) analisou a presença de contaminantes em um grande número de produtos e óleos, afirmando que a presença de contaminantes nos óleos depende das gorduras presentes e dos processos aos quais são submetidos. É por esta razão que a Ferrero seleciona cuidadosamente matérias-primas de qualidade e aplica processos industriais específicos que limitam a sua presença a níveis mínimos, totalmente alinhados com os parâmetros definidos pela EFSA. Além disso, nossas equipes de qualidade monitoram constantemente esses fatores e garantem a segurança alimentar de nossos produtos ao consumidor.
Por último, queremos esclarecer que a informação sobre uma suposta proibição da venda de Nutella por orgãos governamentais da Itália é falsa e totalmente infundada. A Ferrero confirma que a venda de Nutella não foi proibida em nenhum país do mundo.”