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Doria descarta adotar medidas restritivas para conter explosão da Ômicron

Governador afirmou que projeções indicam queda na quantidade de casos até início do mês de abril

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 jan 2022, 18h00

O governador João Doria (PSDB) afirmou nesta quinta-feira (27) que o governo do estado de São Paulo descarta adotar qualquer tipo de restrição aos setores da economia para conter a explosão de casos de Covid-19, impulsionados sobretudo pelo avanço da variante Ômicron.

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“Eu quero deixar bem claro a todos que estão nos acompanhando: não há nenhuma perspectiva de medidas restritivas ao comércio, ao setor de serviços, a indústria ou a qualquer outro setor da economia no Estado de São Paulo”, disse.

A afirmação foi feita em Bauru, cidade do interior do estado, local onde Doria e integrantes de seu governo estiveram para anunciar uma série de medidas, que incluíram a abertura chamamento público para contratação de OSS (Organização Social de Saúde) que fará a gestão do Hospital das Clínicas da cidade, além de um pacote de quase R$ 50 milhões em obras de infraestrutura na região e em escolas.

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As medidas de restrição de horário ao funcionamento de atividades econômicas foi uma medida adotada para tentar conter o avanço da pandemia a partir de março de 2021, durante a fase que se mostrava mais crítica até então. Entre outras coisas elas incluíram a obrigatoriedade do teletrabalho para alguns setores, classificava o que era serviço prioritário que poderia manter as portas abertas –tais como postos de combustíveis e farmácias– e restringia o horário de funcionamento dos demais.

Doria afirmou que essas medidas não voltarão a ser adotadas nem no futuro próximo, já que o assunto está fora de cogitação nos debates do comitê científico chefiado pelo médico Paulo Menezes. Segundo Doria, o mais importante agora é que as pessoas continuam se vacinando e que completem o esquema vacinal, tomem a dose de reforço e levem as crianças para serem imunizadas.

“A população, tomando esses cuidados, esse zelo, ela se protege e evita evidentemente não só o seu contágio como também de outras pessoas”, disse.

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Ainda segundo Doria, não há perspectiva de restrições no futuro pelo fato de cientistas indicarem que o alto contágio registrado atualmente deve arrefecer até o início de abril, o que deve forçar a queda da necessidade de novas internações.

Dados apresentados pelo governo estadual um dia antes, na quarta-feira (26), indicam que a forte expansão dos casos de Covid devido a variante Ômicron levou a alta de 152% no número de internações nas últimas três semanas.

A situação levou a alta na taxa de ocupação dos leitos disponíveis em hospitais estaduais. Para contornar a situação, foi anunciado a abertura de 700 novos leitos, sendo 266 novos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 434 leitos de enfermaria.

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