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Quem são os cinco diretores da Anvisa que irão decidir sobre as vacinas

Uso emergencial de dois imunizantes será discutido neste domingo (17) em reunião que deve durar cinco horas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 jan 2021, 16h30
Diretores da Anvisa: decisão sobre uso emergencial de vacinas
Diretores da Anvisa: decisão sobre uso emergencial de vacinas (Reprodução/Anvisa/Veja SP)
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O Brasil está com a atenção voltada para a Anvisa. A agência responsável por permitir o uso de vacinas no país reúne diretores neste domingo (17) para analisar o pedido de uso emergencial de dois imunizantes contra a Covid-19, a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneza.

Cinco membros da Diretoria Colegiada deliberam sobre a autorização e decidem por votação se liberam o uso ou não. Eles irão analisar os dados colhidos pela área técnica a partir do envio da documentação dos testes realizados. A reunião começa às 10h e deve durar 5 horas.

O diretor-presidente, Antônio Barra, tem ligação com o presidente Jair Bolsonaro e a médica Cristiane Rose Jourdan Gomes é simpatizante da hidroxicloroquina contra a Covid-19. Já Alex Machado foi indicado ao cargo na agência pelo centrão. Romison Mota e Meiruze Freitas são servidores de carreira.

Saiba quem são os diretores da Anvisa que irão decidir sobre o uso emergencial das vacinas:

Antônio Barra Torres. Diretor-presidente. Egresso da Marinha, é formado em medicina pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques e assumiu a função como interino em dezembro de 2019. Foi efetivado em dezembro. Próximo do presidente, já participou de manifestações com ele.

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Alex Machado Campos. É graduado em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco e foi técnico legislativo na Câmara dos Deputados. Também atuou como chefe de gabinete do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Sua nomeação ao cargo foi uma indicação do Centrão ao cargo na Anvisa. 

Cristiane Rose Jourdan Gomes. É médica formada pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques. Foi gestora de planos de saúde e diretora-geral do Hospital Federal de Bonsucesso. Nas redes sociais, defende a hidroxicloroquina contra a Covid-19, medicamento sem eficácia científica comprovada contra a doença. Também já compartilhou conteúdos com críticas ao STF e à imprensa. 

Meiruze Sousa Freitas. É formada em farmácia com habilitação em Análises clínicas pela Universidade Federal de Minas de Gerais. Entrou na Anvisa em março de 2007 como especialista em Regulação e Vigilância Sanitária e atingiu o posto de diretora substitua em abril de 2020. 

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Romison Rodrigues Mota. É economista e ingressou na Anvisa em 2005 como Analista Administrativo – Especialidade Economia. Ocupou o cargo de Gerente de Orçamento e Finanças e desde 2015 é Gerente Geral de Gestão Administrativa e Financeira. Atualmente ocupa o cargo de Substituto de Diretor. 

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