Continua após publicidade

Depressão aumenta o risco de suicídio entre jovens

O assunto deve ser debatido. Ficar alerta para reconhecer os sintomas e buscar ajuda o quanto antes é fundamental para proteger crianças e adolescentes

Por Abril Branded Content
Atualizado em 21 set 2018, 12h15 - Publicado em 20 set 2018, 12h50
A qualquer sinal de alerta, os ais devem se colocar à disposição total e manter-se sempre presentes
A qualquer sinal de alerta, os ais devem se colocar à disposição total e manter-se sempre presentes (Getty Images/Getty Images)
Continua após publicidade

TÃO GRAVE QUANTO DELICADO, o problema vem se ampliando. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) dão conta de que o suicídio é a segunda principal causa de morte de jovens entre 15 e 19 anos. “A dor, a estigmatização e a dificuldade das pessoas em falar quando vivem essa situação de perto tornam difícil a obtenção de números exatos”, explica Joana Portolese, assessora em neuropsicologia do Instituto de Pesquisa Pensi. “Mas essas mortes, muitas vezes associadas à depressão, são evitáveis”, diz a psicóloga.

Por isso é tão importante a detecção precoce dessa condição, em geral marcada por mudanças bruscas de comportamento. “Um adolescente que sempre foi muito expansivo e de repente fica mais fechado ou era mais retraído e passa a ser mais agitado pode estar passando por esse sofrimento mental”, alerta Joana. Entre as causas estão o abuso de álcool, drogas, situações de conflito, perdas e a sensação de ser discriminado. Viver num ambiente de insegurança também deixa crianças e adolescentes mais vulneráveis emocionalmente. “Se há 20 anos o suicídio era um tabu, hoje sabe-se que é preciso tratar do assunto com responsabilidade, de modo que as pessoas identifiquem o perigo e busquem tratamento preventivo”, destaca Joana. “Se desconfiarem de que algo está errado, os pais devem trazer o filho para o mundo real, tirar um pouco do celular, propor jogos, reunir-se num jantar, estimulá-lo a falar sobre o que incomoda”, recomenda.

A família deve buscar apoio nas instituições de saúde. Vale ainda procurar orientação no Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo telefone 188 ou pelo site https://www.cvv.org.br.

Vamos falar sobre bullying?

O encontro vai debater maneiras de identificar o problema e prevenir suas consequências

Organizado pela Fundação José Luiz Egydio Setúbal, o 4º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil, que aconteceu entre os dias 12 e 15 de setembro, apresentou as inovações na assistência a crianças e adolescentes através de um encontro cheio de boas discussões. Mas a série de palestras gratuitas ainda não chegou ao fim. No dia 27 de setembro, a programação chamada de A Criança no Século XXI, contará com a palestra da doutora Gisela Oliveira de Mattos,  psiquiatra, psicodramatista com especialização em violência doméstica contra crianças e adolescentes. A especialista vai discutir o tema “Bullying – Como Identificar Para Prevenir Suas Consequências?”.   Com um assunto de interesse para profissionais de saúde e também pais e cuidadores, o encontro acontece no Auditório Mackenzie (Auditório Benedito Novaes Garcez), Rua Itambé, 143. Horário: das 19h00 às 20h30.

Faça sua inscrição gratuita AQUI.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.