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Dados do Projeto S concluem que efetividade da CoronaVac é maior em idosos

Taxa de eficácia direta em pessoas acima de 60 anos é de 86,4% na prevenção de casos sintomáticos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
7 dez 2021, 16h30
Enfermeira vacinando moradora de Serrana com João Doria e outros profissionais acompanhando ao fundo
Vacinação em Serrana: João Doria acompanhou início da campanha presencialmente (Divulgação/Governo de São Paulo/Veja SP)
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Em sua participação no 1º Simpósio Internacional da CoronaVac, organizado pelo Instituto Butantan, o diretor do Hospital Estadual de Serrana, Marcos Borges, afirmou que a efetividade direta do imunizante em pessoas acima de 60 anos é maior do que a média das outras faixas etárias. Os dados se referem ao Projeto S.

“Em idosos acima de 60 anos, a efetividade se mostrou semelhante à população inteira: efetividade de 86,4% para casos sintomáticos e de 96,9% contra hospitalizações e mortes e 96,9% contra mortes, uma excelente efetividade”, afirmou.

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Do total de voluntários do Projeto S, 16% foram pessoas idosas. Realizado desde fevereiro deste ano, o projeto buscou analisar a efetividade do imunizante na população da cidade aplicando duas doses da Coronavac num intervalo de quatro semanas entre a primeira e segunda injeção.

Completaram o esquema 81,3% da população com 18 anos ou mais, o equivalente a 60,9% de todos os moradores da área urbana da cidade, num total de 27 mil pessoas.

Ainda segundo dados apresentados no simpósio, a efetividade direta da CoronaVac em casos sintomáticos foi de 80,5%, quando se compara os vacinados com os não vacinados. Já a efetividade contra hospitalizações e mortes ficou em 95%, e apenas em mortes, 94,9%.

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Para os pesquisadores os dados registrados entre os idosos, apesar deles não representarem a maior parcela dos vacinados, contribuiu para a imunidade coletiva contra a Covid-19 no município.

Ainda segundo o Instituto Butantan, a imunização mostrou-se eficaz para conter a transmissão e controlar a pandemia, mesmo com cerca de 10 mil moradores trabalhando na cidade de Ribeirão Preto, onde no mesmo período havia uma alta de casos.

Os dados do Projeto S não mensuram medidas não farmacológicas, tais como uso de máscara, distanciamento social e uso do álcool em gel.

Ainda o simpósio, que será realizado até a próxima quinta-feira (9) reunindo especialistas de diversas partes do mundo para falar da experiência do uso da vacina fabricada pelo Instituto Butantan, foi anunciado o início dos testes in vitro para fabricação de uma versão do imunizante adaptado contra a variante Ômicron.

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A expectativa é a de que a nova versão fique pronta em até 3 meses. As informações foram dadas pela vice-presidente do laboratório, Yalling Hu.

A farmacêutica afirmou ainda que está apta a fabricar até 1,5 bilhão de doses da vacina adaptada por ano.

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