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CoronaVac não atingiu 90% de eficácia no Brasil, diz secretário da Saúde

Segundo Jean Gorinchteyn, a vacina não alcançaria o percentual por causa do método usado na produção, mas taxa mínima foi ultrapassada

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
25 dez 2020, 11h14
Imagem do secretário Jean Gorinchteyn falando ao microfone em coletiva de imprensa
Secretário da saúde, Jean Gorinchteyn (Divulgação/Governo de São Paulo/Veja SP)
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Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde de São Paulo, afirmou na quinta-feira (24) que a CoronaVac não atingiu 90% de eficácia durante testes realizados no Brasil. No mesmo dia, a Turquia informou que no país a taxa de eficácia ficou em 91,25%.

“Não atingiu 90% (nos testes no Brasil), mas está em níveis que nos permitem fazer uma redução de impacto de doença na nossa população”, afirmou Gorinchteyn. Ele lembrou que o percentual é superior a 50%, taxa mínima recomendada pela Organização Mundial da Saúde.

“Nós sabíamos que a efetividade jamais atingiria 90%”, disse Gorinchteyn em entrevista à rádio CBN. Segundo ele, o motivo é a técnica utilizada no desenvolvimento da vacina.

“Todas as vacinas que são formuladas por fragmentos de vírus acabam produzindo menos anticorpos que com vírus vivos, que chamamos atenuados, como sarampo e febre amarela, que produzem proteção menor”, explicou.

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A expectativa era de que os dados fossem divulgados na última quarta-feira (23), mas o anúncio foi adiado.  “O que nós não imaginávamos é que a empresa (Sinovac) queria, e objetivava, uma unicidade, um resultado muito próximo em todos os países, e não somente em um ou outro país”, disse o secretário.

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