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Bolsonaro diz que insumos da CoronaVac chegarão nos próximos dias; Doria rebate

Governo de São Paulo diz que presidente está mentindo e que todo o processo de negociação foi feito pela administração estadual e Butantan

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 Maio 2024, 18h33 - Publicado em 25 jan 2021, 17h37
Imagem de Bolsonaro de terno
O presidente Jair Bolsonaro em pronunciamento sobre a declaração de pandemia do coronavírus pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (TV Brasil/Divulgação)
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na tarde desta segunda-feira (25), que os insumos necessários para a fabricação da vacina CoronaVac estão próximos da liberação pela China e devem chegar ao Brasil “nos próximos dias”. A informação, segundo o presidente, foi repassada pela Embaixada do país asiático. 

O governo de São Paulo, no entanto, diz que o presidente mentiu. “Não é verdade o que disse o Presidente Bolsonaro em redes sociais, de que a importação de insumos da China foi uma realização do Governo Federal”, afirma em nota.

Além dos insumos da CoronaVac, o presidente disse que os ingredientes farmacêuticos ativos (IFA) da outra vacina em uso no Brasil, a produzida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, também estão com trâmite acelerado para que possam ser enviadas da China.

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“Todo o processo de negociação com o governo chinês para a liberação de 5.400 litros de insumo para a vacina do Butantan foi realizado pelo Instituto e pelo Governo de São Paulo, que vem negociando com os chineses a importação de vacinas e insumos desde maio do ano passado”, continua.

“Esta negociação é continua e nunca foi interrompida, mesmo quando o Governo Federal através do presidente da República anunciou publicamente em mais de uma ocasião, que não iria adquirir a vacina por causa de sua origem chinesa. Neste período, um total de 4 lotes de vacinas e insumos foram recebidas pelo Governo de SP sem nenhuma participação do governo Bolsonaro.”

De acordo com o Instituto Butantan, houve autorização do governo chinês para o envio dos insumos. “Eles não estão no aeroporto conforme equivocadamente publicado pelo Presidente da República, mas sim nas instalações da Sinovac, em Pequim.”

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Com informações da Agência Brasil

 

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