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Anvisa alerta sobre exames que podem não identificar variante da Covid-19

Agência aconselha que laboratórios se atentem às instruções de aplicação para maior possibilidade de diagnóstico

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 jan 2021, 19h24

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma nota nesta sexta-feira (1°) alertando sobre a possibilidade de testes para a Covid-19 não identificarem a nova variante da doença. 

“A variante VUI 202012/01 identificada em diferentes países apresenta mutação que afeta o gene S, utilizado como alvo em diferentes ensaios diagnósticos, o que pode levar a incapacidade de detecção do vírus se este for o único alvo ou referência do modelo diagnóstico”, diz o texto. 

No entanto, o órgão faz uma ressalva. “Ressaltamos que no Brasil existem diversos produtos regularizados, seguros e eficazes para fins de diagnóstico do Covid-19, mesmo para esta cepa variante”.

A Anvisa diz que os laboratórios devem estar atentos às informações das instruções de uso e adotar medidas que estejam a favor do diagnóstico, como a utilização de produtos voltados a diferentes alvos virais.

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Nova variante em São Paulo

O laboratório brasileiro Dasa anunciou a detecção de dois casos da nova variante do coronavírus, também chamada de B.1.1.7, em São Paulo. O estudo foi divulgado nesta quinta-feira (31) e a empresa afirma que essa é a mesma variante que surgiu no Reino Unido, podendo ser até 70% mais transmissível que a cepa original, segundo o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

A Dasa, em parceria com o Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMT-FMUSP), afirma que foram analisadas 400 amostras de saliva e que duas amostras apresentaram a nova linhagem por meio de sequenciamento genético.

No Reino Unido, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde,  a variante representa mais de 50% dos novos casos diagnosticados. Porém, até o momento, não há evidências de que a nova cepa é responsável por casos mais graves, maior índice de mortes ou que seja resistente às vacinas.

A Dasa já comunicou a descoberta ao Instituto Adolfo Lutz e à Vigilância Sanitária.

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