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Acidente com escorpiões cresceram 22% em 2022 no estado de São Paulo

Clima quente e úmido do verão pode favorecer mais ocorrências; Saúde estadual dá dicas para evitar problemas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 fev 2023, 18h32 - Publicado em 1 fev 2023, 18h31
Tityus serrulatus, o "escorpião amarelo"
Tityus serrulatus, o "escorpião amarelo" (Reprodução/Veja SP)
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Em média, a cada 12 minutos do ano de 2022 foi registrado um acidente envolvendo escorpiões no estado de São Paulo. Foram 42 100 casos, número 22% superior ao de 2021, que contou com 34 500 registros, segundo dados do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) do Estado de São Paulo.

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Os dados indicam que esse tipo de acidente vem crescendo, já que em 2020 foram contabilizados 38 100 acidentes. Com isso, a Secretaria de Estado da Saúde alerta para a possibilidade de um número maior ocorrências em virtude do clima quente e úmido ocasionado pelo verão.

“A picada de escorpião pode ser letal, principalmente para crianças até dez anos de idade, por isso é preciso que a pessoa acidentada seja encaminhada à Unidade de Saúde o mais rápido possível, para tratamento adequado” informa, em nota, Roberta Spínola, diretora da divisão de Zoonoses do Centro do CVE.

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Caso uma pessoa tenha sido picada por um desses animais peçonhentos, deve procurar atendimento médico urgente. Em todo o estado são 211 pontos da rede pública estadual de saúde que fornecem doses de soros antiveno. Confira abaixo algumas dicas elaboradas pela Secretaria Estadual de Saúde para evitar transtornos.

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  • manter jardins e quintais limpos, evitando o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das casas;
  • limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa faixa de um a dois metros junto às casas;
  • sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois aranhas e escorpiões podem se esconder neles e picam ao serem comprimidos contra o corpo;
  • não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres;
  • usar calçados e luvas de raspas de couro para atividades em que seja preciso colocar a mão e pisar em buracos, entulhos e pedras;
  • usar telas em ralos do chão, pias ou tanques;
  • vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e as paredes, consertar rodapés despregados, colocar telas nas janelas;
  • acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes que possam ser mantidos fechados, para evitar baratas, moscas ou outros insetos que servem de alimento para os escorpiões.

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