Nesta sexta (2), São Paulo comemora o Dia do Samba. Embora a cidade já tenha sido cantada como o “túmulo” do estilo musical, paulistanos desfazem a fama com opções variadas de casas noturnas e bares que tocam o ritmo.
Confira abaixo bons lugares para comemorar a data durante toda a semana.
+ Chope em dobro e outras regalias
Segunda: Samba da Vela
Toda segunda, moradores de Santo Amaro se reúnem no Samba da Vela. O clima é bem diferente de bares e casas noturnas: não se vê ninguém dançando ou conversando paralelamente e bebidas alcoólicas não são permitidas. A música começa às 21h, quando uma vela é acesa, e acaba por volta das 23h30, assim que a chama chega ao fim.
Os sambas, todos inéditos, são trazidos pelos compositores anônimos que frequentam a roda. Nem por isso o público deixa de fazer coro e bater palmas: muitas vezes são distribuídos folhetos com as letras.
Com mais de dez anos, o Samba da Vela é programa tradicional para os moradores de Santo Amaro, mas o grupo também se apresenta em outros lugares e já tem até CD.
Terça: Bar do Cidão
Comandado pelo modesto ex-caminhoneiro Aparecido Pereira de Melo desde 1995, o bar reúne amantes do samba e chorinho todos os dias da semana. Os músicos tocam em uma mesa de bar, sem palco, e é comum clientes puxarem um instrumento e se juntarem à roda. O clima de botequim não dispensa cerveja gelada e petiscos clássicos como frango à passarinho.
Quarta: Bar Samba
O nome não deixa dúvidas: de quarta a sábado, o bar oferece rodas de samba que animam a clientela. A casa também aposta na feijoada, no fim de semana, ao som do grupo Dose Certa, que também toca na sexta à noite. Para quem vai petiscar, as porções mais populares são os pasteis e os bolinhos de provolone.
Quinta: Diquinta
Apesar do nome, o bar-balada não abre apenas às quintas-feiras, como na época em que foi inaugurado, mas também às sextas e sábados. Mesmo quando a casa enche, casais não deixam de ocupar a pista de dança. Para quem quer aprender os passos, é só chegar um pouco mais cedo: há aulas de dança de gafieira (quintas) e samba-rock (sábados), das 22h às 23h. Além de bandas ao vivo, como Sambasonics e Opalas, DJs tocam sucessos do samba de raiz, da black music e do soul.
Sexta: Bar Brahma
O tradicional bar localizado na esquina da Ipiranga com a São João oferece música ao vivo todos os dias da semana. O batuque ganha destaque com os grupos Samba de Rainha (quarta), Essência do Samba e Demônios da Garoa (quinta), Originais do Samba (sexta) e, no sábado, ganha a companhia de feijoada. A casa também abre espaço para outros estilos como MPB, jazz e até rock clássico em seus diversos ambientes.
Sábado: Você Vai se Quiser
O já conhecido “samba da Praça Roosevelt” abre todas as sextas e sábados desde 2003, quando o bar foi criado. Quem garante a batucada são os grupos Candeeiro, que se apresenta nos happy hours de sexta, e o grupo da casa Você Vai se Quiser, que anima as feijoadas de sábado, a partir das 16h.
O público é bastante variado: de grupos de jovens, gringos, até pessoas mais velhas e famílias com crianças. A cerveja ganha acompanhamento de petiscos como pasteis e mineirinho, uma porção de calabresa com mandioca.
Domingo: Ó do Borogodó
Aberto todos os dias da semana, o bar escondido na Vila Madalena tem rodas de samba e chorinho que atraem desde jovens a um público mais maduro. Aos domingos, é uma ótima opção. O espaço é pequeno, mas não impede os casais de dançarem entre as mesas. Quem não tiver frescuras, pode aproveitar o clima de descontração e a proximidade entre os clientes e a banda.