Entidades com animais para adoção
Além de cuidar de pets abandonados à espera de um lar, locais recebem denúnicias de abusos
Diversas instituições em São Paulo trabalham para acolher e encontrar um novo lar para os animais abandonados. Selecionamos alguns grupos na cidade que desenvolvem esse trabalho. Confira a lista e encontre o seu pet:
+ O destino incerto dos beagles do Instituto Royal
Clube dos Vira-Latas — O serviço funciona de maneira bem personalizada: você pode fazer uma busca no site pelo tamanho do cachorrinho que quer adotar e escoher pelo nome, foto e história de cada um. Só do tamanho “P” são 175 cães. O Douglas, por exemplo, foi atropelado no centro da cidade e resgatado pelo Clube. Já a Martinha tem 8 anos e “já passou por muita coisa ruim na vida”. Tem 8 anos, mas se diz “muito brincalhona”.
Aliança Internacional do Animal (AILA) — Criada em 1999, a associação luta contra o abuso de animais e briga pela esterilização de cães e gatos. Além de poder denunciar maus tratos contra os bichos, o site da AILA também traz um catálogo de adoção de filhotes de cachorro e gatinhos. O contato é feito diretamente com os protetores que cuidam temporariamente dos animais, que geralmente vieram da rua ou foram resgatados da carrocinha.
Associação Bem-Estar Animal Amigos da Célia (Abeac) — A entidade tem um canil próprio e trabalha tanto com adoção quanto apadrinhamento à distância – basta combinar uma quantia por mês que será investida na criação dos cachorrinhos que ficam com a Célia. Se a ideia for adotar, é preciso mandar um email para queroadotar@abeac.org.br. O local também promove feiras de adoção regularmente. Atenção: a Abeac está com a capacidade esgotada e não pode mais acolher cães abandonados.
Bicho no Parque — O foco da associação é a defesa do “gato feral”, termo que significa que o animal não é socializado, é arredio ao contato humano. Em parceira com a ONG Adote um Miau, a taxa de adoção é três quilos de ração premium. Também é possível apadrinhar um gatinho ou se tornar um voluntário e organizar feiras de adoção, levar os bichinhos para o veterinário, ajudar a alimentá-los e até oferecer um lar provisório para alguns deles.
Centro de Controle de Zoonoses — Os interessados em adotar um animal devem comparecer à sede do CCZ, na Rua Santa Eulália, 86, Santana, na Zona Norte. Os horário são de segunda a sexta, das 9h às 17h e, aos sábados, das 9h às 15h. É preciso levar RG, CPF, comprovante de residência e pagar uma taxa de 15,25 reais. Quem levar um gato, deve ter uma caixa para transportá-lo. Se a opção for cachorro, é preciso ter uma coleira no ato da adoção.
Projeto CEL — Além de oferecer tratamento veterinário e castração para animais da população de baixa renda, o projeto promove, nos fins de semana, uma feira de adoção nas lojas da rede Pet Center. É preciso levar documento de identificação, comprovante de residência e passar por uma entrevista seletiva. Paga-se uma taxa de 50 reais para adotar e é necessário comprar dois quilos de ração para serem doados ao projeto.
Quintal de São Francisco — Fundada em 1961, uma das mais conhecidas associações de São Paulo não oferece mais animais para adoção.
Solidariedade à Vida Animal (SAVA) — O grupo mantém animais em lares provisórios e oferece assistência veterinária. Pela página do Facebook, os integrantes divulgam as feiras de adoção que promovem frequentemente. No site, há alguns filhotes para adotar com a Carolina (carolinafontes@hotmail.com).
União Internacional Protetora dos Animais — Para adotar, o interessado deve ir à sede da associação, no Canindé, entre 9h e 15h45, de segunda a sexta, e responder a um questionário. Se considerada apta, a pessoa escolhe o pet e paga uma taxa de 50 reais. Todos os bichos são castrados e vacinados. A organização acompanha o mascote após a adoção e fornece consulta veterinária gratuita durante 60 dias.
União SRD — A sigla significa Sem Raça Definida. Cães e gatos abandonados ficam em casas provisórias até que alguém dê a eles um lar definitivo. O interessado tem que levar xerox do RG, CPF e comprovante de residência. Para adotar, paga-se uma taxa de 50 reais e mais cinco quilos de ração. Todo primeiro e último sábado do mês a entidade promove uma feira de adoção em frente ao Museu do Ipiranga, em um posto de gasolina desativado, das 11h às 17h. A próxima acontece no próximo sábado (26).