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Troca de olhares entre cães e humanos libera o “hormônio do amor”

Oxitocina também é responsável por estreitar o vínculo entre mães e bebês, segundo pesquisa

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h35 - Publicado em 17 abr 2015, 10h48

O afeto entre cães e seus donos se baseia na troca de olhares. Essa situação aumenta no organismo a liberação de oxitocina, mesmo hormônio responsável por estreitar o vínculo entre mães e bebês. As conclusões são do estudo publicado na revista Science nessa quinta (16).

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A pesquisa sugere que, para desenvolver uma parceria tão próxima, cães e humanos teriam aproveitado o mecanismo instintivo de ligação que originalmente serve para reforçar o mais forte dos vínculos biológicos: aquele entre mães e filhos.

A oxitocina, conhecida como “hormônio do amor”, é secretada no cérebro da mãe quando ela troca olhares com o bebê, incentivando-a a nutri-lo e dar carinho. Isso também aumenta níveis do hormônio no bebê, estimulando novas trocas de olhares e comportamento de apego, realimentando o ciclo.

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Responsável por reforçar biologicamente o laço entre mãe e filho, o ciclo ocorre entre humanos e cães, diz o estudo. Isso explicaria por que ambos têm sido “melhores amigos” há milhares de anos.

Segundo os cientistas, essa dinâmica de troca de olhares e liberação de hormônios não existe entre homens e lobos, indicando que tal mecanismo teria evoluído ao longo dos milênios em que se deu a domesticação.

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Cientistas liderados por Miho Nagasawa, da Universidade Azabu, no Japão, colocaram cães e donos em uma sala e analisaram cada interação por trinta minutos. Antes e após a observação, mediram os níveis de oxitocina na urina dos cães e dos humanos. Descobriram que a liberação do hormônio no cérebro de ambos aumentava de acordo com a intensidade da troca de olhares. O experimento foi feito com 24 mulheres e seis homens donos de cães – quinze machos e quinze fêmeas.

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Em outro experimento, os cientistas borrifaram oxitocina nos cães, que foram colocados em uma sala com os donos e estranhos. Só as cadelas aumentaram a troca de olhares com os donos (O Estado de S. Paulo).

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