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Testemunha-chave mente em depoimento sobre caso Marcelinho

Quase oito meses após o crime, Polícia confirma novas revelações da história

Por Silas Colombro
Atualizado em 5 dez 2016, 15h00 - Publicado em 30 mar 2014, 13h07

A polícia confirmou que uma testemunha-chave mentiu sobre um churrasco que teria acontecido na casa da família Pesseghini no dia 4 de agosto de 2013, horas antes do crime que resultou na morte de cinco pessoas. Ingressos de cinema comprovaram que o garoto Marcelinho, seu pai, o sargento da rota Luís Marcelo Pesseghini, e a mãe, a cabo Andréia Regina Pesseghini, passaram a tarde em um shopping center.

+ Relembre o caso: “O roteiro de horror na Vila Brasilândia”

Os investigadores vão confrontar as novas informações com as provas encontradas na casa da família para reavaliar a sequência de acontecimentos daquele dia. Sobre a testemunha que mentiu no depoimento, a polícia diz que receberá um “tratamento especial” no que se refere ao cuidado na checagem dos fatos e provas obtidas dela.

Para a polícia, as novas revelações colocam em dúvida, mas não eliminam a versão do caso na qual Marcelo teria matado os pais, a vó e a tia-avó e, horas depois, se suicidado.

As novidades no caso incluem manifestações dos avós paternos do garoto que nunca foram ouvidos pela investigação e afirmam que o neto nunca mexeu em uma arma. “O Marcelinho nunca soube atirar. Nunca teve contato com arma de pai e mãe”.

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Uma gravação revelada na última quinta-feira mostrou uma troca de mensagens carinhosas entre mãe e filho. O áudio estava guardado em um dos celulares do adolescente.

 

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