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Templo de Salomão: comércio movimentado tem até loja de souvenirs

Com inauguração marcada para quinta (31), nova sede da Universal impulsionou a construção de lanchonetes e restaurantes - que não vendem bebida alcóolica

Por Nataly Costa
Atualizado em 5 dez 2016, 14h14 - Publicado em 28 jul 2014, 16h58

Com inauguração oficial marcada para esta quinta-feira (31) – e presença confirmada da presidente Dilma Rousseff -, o Templo de Salomão, nova sede da Igreja Universal no Brás, mudou a cara do comércio na vizinhança. A Rua João Boemer, que passa ao lado do suntuoso prédio, tem duas novas lanchonetes, dois restaurante recém-construídos e um bar prestes a ser totalmente reformado em função do templo. Além disso, a poucos metros da entrada, já existe uma lojinha de souvenir batizada de Galeria do Templo, que vende canecas, chaveiros e miniaturas do Templo de Salomão  em vários tamanhos. 

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A mudança começou há duas semanas, no dia 19 de julho, quando aconteceu o primeiro evento de abertura do templo só para pastores e bispos. “A gente viu esse ponto fechado e já pensou em abrir alguma coisa para aproveitar a inaguração do templo. Começamos há cinco meses. Mas do dia 19 para cá nosso movimento triplicou. É muita gente. Tem dia em que aparecem 2000 pessoas”, conta Clésia Melo, dona do Nova Trilha Grill, que serve almoço.

Vizinha de Clésia, Neli Evangelista será gerente de uma futura lanchonete, ainda sem nome, cuja obra está nos finalmentes. A ideia é inaugurá-la até quinta-feira. “Essa rua não era nada até a chegada da igreja. A gente tem que agradecer ao bispo Edir Macedo. Estamos colhendo o que ele plantou”, diz Neli. Também em fase de retoques, a Lanchonete do Templo já abriu as portas, mesmo inacabada. “Ainda não temos cozinha pronta”, conta uma das funcionárias.

Bem ao lado da Lanchonete do Templo, a Galeria do Templo fatura com a venda de livros – a biografia de Edir Macedo e títulos como 120 minutos para Blindar Seu Casamento entre eles -, bonés com os dizeres “Jesus saves” (“Jesus salva”, em inglês), chaveiros, relógios de parede, marcadores de livros e lembrancinhas s em geral. Os que mais saem, segundo uma atendente, são as miniaturas do templo, que custam em média 9,90 reais, dependendo do tamanho. A loja abriu há vinte dias e atrai o público religioso que não necessariamente vai visitar a igreja, mas está de passagem pelo bairro. 

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Sem álcool

Há 20 anos na Rua João Boemer, o comerciante Hildebrando Silva, o Bahia, é dono de um dos bares mais antigos da região, bastante frequentado por quem gosta de começar a beber ainda na luz da manhã. O forte das vendas de Bahia é a Xiboquinha e outros tipos de aguardente. Mas isso, segundo ele, está prestes a mudar. “Vou fazer uma reforma, derrubar tudo. Vai mudar toda a cara do bar. Essas bebidas vão todas para o lixo. Chega de álcool”, explica. Bahia diz que não tem medo de perder a velha e fiel clientela. “Vender cachaça nunca me deu nada. Vou começar a ganhar dinheiro agora, você vai ver”. Bahia deixa claro que não é evangélico, mas “tem Deus no coração”. 

Também na esteira dos abstêmios, o recém-construído restaurante Eskina do Templo foi inaugurado há oito meses e, em pouco tempo, mudou de perfil. “Optamos por abrir mão das bebidas alcóolicas e ser um restaurante segmentado para o público evangélico. Soube que o bispo estava preocupado com a alimentação dos fiéis. Aqui eles podem almoçar tranquilamente”, explica Gilmar Souza, gerente do restaurante e evangélico. “Fui até convidado para o evento de quinta-feira”, orgulha-se. 

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Sem celular

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As caravanas de fiéis já começaram a chegar no templo. Nesta segunda-feira (28), por volta do meio-dia, a reportagem de VEJASÃOPAULO.com viu duas delas chegarem para a visita: uma de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, e outra de Tapejara, no interior do Paraná, a 744 quilômetros de São Paulo.  “Viajamos doze horas e voltaremos hoje mesmo. Mas vale a pena”, conta o paranaense Ilson Teixeira Júnior, de 22 anos. 

A carioca Raphaella Kimbler, de 17 anos, estava empolgada com a primeira visita à capital paulista e lamentava não poder tirar fotos. “Tivemos que deixar as câmeras e os celulares dentro do ônibus. Você pode tirar uma foto nossa? Quero colocar no Facebook”, pediu. 

A sugestão de deixar os equipamentos de imagem e som  nos ônibus está no vídeo divulgado pela Universal com as regras de visitação do Templo. Além de não poder fotografar ou filmar lá dentro, é proibido usar roupas curtas ou sensuais, regata, bermuda e chinelo.

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