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Reforma quase sem sufoco: antes

Tudo o que você precisa para dar o primeiro passo em sua obra

Por Mariana Barros
Atualizado em 1 jun 2017, 17h49 - Publicado em 1 mar 2013, 16h57

O primeiro passo no trabalho deve ser dado bem antes da quebra das paredes. “Quem não faz um planejamento passa os meses da reforma como se estivesse numa casa mal-assombrada, esperando monstros surgirem de repente”, diz a arquiteta Claudia Ventura Ajzen. O recomendável é de sessenta a noventa dias para a elaboração de projeto, orçamento, cronograma e escolha de material. Para ajudar a montar o plano de voo, existem alguns bons aplicativos gratuitos. O Bim.bon  tem ferramentas que auxiliam na pesquisa de preços de produtos e cria plantas em 3D, enquanto o Arquitecasa possibilita a simulação de gasto com mão de obra e com materiais para cada cômodo. “É fundamental determinar a sequência do que será feito, programando a época em que cada item será adquirido”, diz o arquiteto Gustavo Calazans. Os itens devem ser entregues o mais próximo possível da data de utilização, para evitar danos e o uso de espaços necessários a outras etapas da obra. Formar estoque não costuma valer a pena. Os revestimentos apresentam diferença de tom de um lote para outro e as tintas perdem a validade em poucos meses.

O portal Casa.com.br, da Editora Abril, exibe cotações mensais de preços de tintas, cimentos e pisos, entre outras coisas, além de divulgar o custo para construir em diversas regiões. Contratar um arquiteto encarece o valor do projeto de 15% a 20%, mas garante alguém para centralizar os pepinos. O aplicativo Guia da Casa, também do Casa.com.br, rastreia por GPS arquitetos, engenheiros, paisagistas, projetistas e outros profissionais que estejam mais perto do endereço do contratante. Algumas empresas são especializadas em proteger a mobília durante a quebradeira. Artigos mais frágeis, como louças, podem ser encaminhados a um guarda-móveis. No mercado paulistano, o aluguel mensal de um boxe de 4,5 metros quadrados varia de 355 a 440 reais. Armários embutidos e pisos devem ser preservados com filme plástico. A instalação sai por 10 reais o metro quadrado.

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Guarda-móveis

Guarde Aqui. Telefone 3797-3999

Stok Area. Telefone 3629-5151

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Storage Co. Telefone 2294-4494

 

Filme plástico

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Promaflex. Telefone 4138-9999. Faz instalações acima de 300 metros quadrados. 

 

FÉRIAS DURANTE A QUEBRADEIRA

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O primeiro passo da reforma realizada entre setembro e dezembro de 2012 no apartamento de 105 metros quadrados em que a designer Beatriz Paschoal vive com o marido, em Santa Cecília, consistiu em acomodar uma biblioteca de 24 metros de extensão. Por sugestão do arquiteto Fred Goyanna, as paredes da sala acabaram cobertas com uma ampla estante. Isso fez com que a ideia inicial de integrar sala e cozinha fosse descartada. Os novos planos incluíram ainda a criação de um banheiro, transformando o imóvel de dois dormitórios em um de duas suítes. Houve um planejamento exaustivo de todos os passos antes da primeira marretada. Com isso, a parceria fluiu tão bem que, no meio da obra, o casal viajou para a Turquia deixando cheques em branco na mão do arquiteto. 

 

O BARATO QUE SAIU CARO

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Em setembro, a psicanalista Viviane Nunes Batista decidiu cuidar sozinha da repaginação de seu apartamento de 70 metros quadrados em Perdizes. Depois de comprar azulejos no saldão de uma loja, descobriu que a quantidade era insuficiente. Com o material esgotado no estoque, foi preciso comprar tudo de novo. Sem tempo para acompanhar os serviços, Viviane acabou sendo surpreendida por um ralo colocado no lugar errado. Para complicar, decidiu quebrar a parede da cozinha com a obra já em curso. “Fiquei com raiva de mim mesma depois disso tudo”, diz ela, cujo inferno só terminou no começo deste ano. 

Capa 2311 - Reformas - Sergio Funari
Capa 2311 – Reformas – Sergio Funari ()

 

CARREGANDO O PIANO

O dentista Sergio Funari nunca esquece o trabalho que teve em 2007. Na ocasião, ele quebrou a cabeça para colocar seu piano Blüthner (avaliado em 120 000 reais) na sala do apartamento recém-comprado em Higienópolis. O instrumento só podia passar pela entrada de serviço. Como a reforma previa a construção de uma parede próxima à lavanderia, foi preciso levá-lo para dentro antes que ela fosse erguida. “Eu visitava a obra duas vezes por dia”, lembra ele, que embalou a peça em várias camadas de papel e plástico bolha. No fim, deu tudo certo.

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