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Mortes no trânsito caem 18,5% em São Paulo no primeiro semestre

Levantamento da CET mostra que total de óbitos baixou de 637 para 519, na comparação entre os seis primeiros meses deste ano em relação a 2014

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h01 - Publicado em 29 set 2015, 19h50
motos motoboys sp
motos motoboys sp (Mario Rodrigues/Veja São Paulo/Arquivo/)
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O número de mortes no trânsito em São Paulo caiu 18,5% no primeiro semestre deste ano, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (29) pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Nos primeiros seis meses deste ano foram 519 mortes, antes 637 no mesmo período de 2014. O prefeito Fernando Haddad (PT) atribuiu a redução a um conjunto de ações da companhia para dar mais segurança ao trânsito, como a implantação de faixas e semáforos para pedestres e lombadas eletrônicas.

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Em todas as categorias houve redução das mortes. A principal queda foi no número de ciclistas mortos, que caiu de 28 para 15 neste ano – diminuição de 46,3%. A segunda maior baixa foi a de mortes de motoristas e passageiros, que passaram de 115 para 85 no período (- 26%). A mortes de pedestres e motociclistas também tiveram redução de 16% e 14,1%, respectivamente.

“[A redução] é fruto do trabalho da CET, que tem atuado fortemente nos bairros. Com o programa CET nos Bairros, os agentes ficam uma semana em cada local para ouvir a população, que é quem orienta e indica os locais que estão perigosos. A gente pode dizer que esse é um trabalho que foi feito pela população que orientou os técnicos, que depois julgaram qual era a tecnologia mais adequada para cada problema”, disse Haddad.

Ainda de acordo com o levantamento da CET, o índice anual de mortes no trânsito a cada cem mil habitantes passou de 10,35 para 9,45 no período. O prefeito disse que a meta da cidade é reduzir para seis mortes a cada cem mil habitantes até 2020, de acordo com o compromisso firmado com a Organização das Nações Unidas (ONU).

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“Todas as iniciativas se traduzem nesses números. O ciclista está mais seguro na cidade, isso se deve à malha cicloviária. Houve redução de mortes de pedestres, isso é reflexo de mais faixas e semáforos de pedestres. Temos um programa de proteção à vida que está em curso. Os números são bons, mas temos um longo caminho pela frente”, disse o prefeito.

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De acordo com o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, as vias que concentraram o maior número de acidentes no primeiro semestre foram justamente as marginais e as avenidas que tiveram redução de velocidade a partir de junho, como as avenidas Jacu-Pêssego, Aricanduva, Teotônio Vilela e a estrada M’Boi Mirim.

“Todas as vezes em que fazíamos esse levantamento, as marginais se mostravam irredutíveis quanto ao número de acidentes. O único momento em que isso começou a mudar foi quando reduzimos as velocidades, que foi depois de junho e portanto ainda não conseguimos com esse estudo do primeiro semestre medir esse impacto”.

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