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Polícia prende suspeito de estuprar jovem em estação do Metrô

Rapaz de 20 anos foi detido na madrugada desta terça (7) em Cohab na Zona Leste da cidade

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h37 - Publicado em 7 abr 2015, 08h45

A Polícia Civil prendeu na madrugada desta terça-feira (7) o suspeito de ter estuprado uma funcionária de uma cabine de recarga do Bilhete Único na Estação República, região central, uma das mais movimentadas do Metrô. Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, divisionário da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur), ele teria confessado o crime.

O suspeito, de 20 anos, foi encontrado pelos policiais na Cohab Juscelino, em Guaianases, na zona leste da capital paulista, por volta das 2 horas. Os policiais chegaram até ele após investigações com auxílio de imagens de câmeras de vigilâncias e denúncias. De acordo com o delegado, o outro suspeito, que se chamaria “Rafinha”, também foi identificado, mas ainda não foi detido.

O crime aconteceu na noite de quinta-feira (2), mas só veio a público após denúncia de empregados do metrô. Eles alegam que a empresa tentou abafar o caso. A Polícia Civil usou imagens de câmeras de segurança para identificar os suspeitos.

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Contratada da empresa Prodata Mobility, uma das prestadoras do serviço de bilhetagem do metrô, a operadora de recarga tem 18 anos. Segundo o boletim de ocorrência interno, por volta das 23h30, ela estava encerrando suas atividades quando tentou ver pelo olho mágico da porta do quiosque, que fica perto da saída para a Rua do Arouche, antes de abri-la. O mecanismo, porém, “estava quebrado”.

A jovem, então, apagou a luz e abriu a porta. Nesse momento, “foi surpreendida por um indivíduo” de aproximadamente 1,75 metro de altura, de compleição física “forte”, com os cabelos raspados e usando óculos. O homem amarrou as mãos da funcionária “atrás das costas com fita adesiva, tirou a roupa da vítima e praticou ato sexual”.

Em seguida, o estuprador abriu a porta da cabine, que é blindada, para a entrada de uma segunda pessoa, com cerca de 1,80 metro de altura, de compleição “fraca” e trajando roupa social. O primeiro bandido o chamava de “Rafinha”. Esse criminoso perguntou à vítima “se ela sabia abrir o cofre” que fica dentro da cabine, ao que a jovem respondeu que não. O próprio bandido tentou abrir o equipamento, mas não conseguiu.

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Segundo o boletim, “Rafinha” chegou a levar um carrinho de mão (“tipo armazém”) para carregar o cofre para fora do quiosque da Prodata. Os celulares da vítima e da empresa foram roubados pelos criminosos, que fugiram. Antes de saírem da cabine, eles desamarraram a funcionária “e determinaram que ela permanecesse dentro do quiosque por uns trinta minutos”. Quando saiu, a jovem pediu socorro a seguranças do metrô que estavam perto da área das catracas.

O diretor de contratos da Prodata, José Carlos Martinelli, afirmou que a empresa nunca havia enfrentado um crime do gênero desde que passou a trabalhar no metrô, em 2011. “A empresa registrou a ocorrência na Delegacia do Metrô e está prestando toda a assistência psicológica à vítima, que foi levada para um hospital. O assaltante destruiu o sistema de câmeras da cabine, o que provocou um curto-circuito que apagou as imagens registradas no computador.”

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Procurado, o Metrô confirma o caso e diz que funcionários da Companhia prestaram o primeiro socorro à vítima. “A Companhia vem prestando todo o auxilio à Polícia, inclusive cedendo imagens dos circuitos de vigilância, para ajudar na investigação do caso. O Metrô tem mais de 1 100 agentes de segurança, que atuam uniformizados ou à paisana, e 3 000 câmeras distribuídas ao longo de suas linhas, nos trens e nas estações”, informou por nota. 

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