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Saiba quem foram as amantes de Picasso retratadas pelo pintor

Duas telas em cartaz no CCBB revelam mulheres que se relacionaram com o mestre cubista

Por Laura Ming
Atualizado em 1 jun 2017, 16h55 - Publicado em 23 abr 2015, 21h07
Picasso e a Modernidade Espanhola
Picasso e a Modernidade Espanhola (Reprodução/)
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O espanhol Pablo Picasso (1881-1973) foi um grande entusiasta das mulheres e não escondeu de ninguém o número de amantes que teve ao longo da vida. Com algumas levou a paixão a sério e se casou, com outras manteve breves casos, sem que a existência de uma impedisse a da outra. Na exposição Picasso e a Modernidade Espanhola, que traz ao CCBB peças do museu espanhol Reina Sofía, é possível ver duas telas em que o pintor as retrata.

Picasso e a Modernidade Espanhola
Picasso e a Modernidade Espanhola ()

Em Femme Assise Accoudée (Mulher Sentada Apoiada sobre Cotovelos), Marie-Thérèse Walter serviu de modelo ao artista. Picasso a conheceu na rua, em janeiro de 1927, quando ela tinha apenas 17 anos. Ele já era um pintor famoso, tinha 45 anos, mas Marie-Thérèse não fazia a menor ideia de sua expressão no mundo das artes.

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Picasso e a Modernidade Espanhola
Picasso e a Modernidade Espanhola ()

Bonita, cheia de curvas, loira, com belos olhos azuis, a jovem chamou a atenção do pintor quando saía do metrô, num passeio pelas Galeries Lafayette, lojas de departamento parisienses.

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Tudo teve início com uma conversa casual, até eles se tornarem amantes. O romance durou cerca de dez anos. Marie-Thérèse teria sido uma parceira sexual que satisfazia todas as fantasias e desejos eróticos do artista. Da relação nasceu Maria de la Concepcion, filha nunca reconhecida por Picasso.

Picasso e a Modernidade Espanhola
Picasso e a Modernidade Espanhola ()

Dora Maar, pseudônimo de Henriette Theodora Marković, foi outra musa marcante na sua trajetória. Morena de olhos verdes, a francesa que cresceu na Argentina revelou ser uma talentosa poeta e, posteriormente, uma habilidosa pintora. Ajudou o amante a produzir sua obra-prima, Guernica (1937), cuja reprodução também pode ser vista no CCBB.

Quando descobriu que Picasso se encontrava com outras mulheres, Dora Maar teria enlouquecido e foi mandada para um hospital. Nunca mais se relacionou com homens e teria dito a seguinte frase: “Depois de Picasso, só Deus”.

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