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Mercadinho Chic! amplia seção gastronômica na Alameda Santos

A partir de segunda (10), o espaço terá vinte estandes dedicados a pratos salgados e guloseimas

Por Sophia Braun
Atualizado em 20 jan 2022, 09h23 - Publicado em 7 mar 2014, 17h44
Mercadinho Chic! - Jair Mercanzini
Mercadinho Chic! - Jair Mercanzini (Lucas Lima/)
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Quando os sócios Jair Mercanzini e Camilo Sabbagh inauguraram o Mercadinho Chic! da Alameda Santos, há cerca de oito meses, a ideia era que o espaço repetisse a proposta da matriz da Rua Oscar Freire, uma moderna feirinha de moda que desde 2008 exibe peças autorais a preços mais em conta. A filial teria dois diferenciais: a metragem maior — são 300 metros quadrados a mais — e uma inédita seção de alimentação com seis estandes na parte da frente do imóvel.

 

Para a surpresa dos empresários, foi justamente essa vertente gastronômica, a princípio um mero atrativo, que mais fez sucesso no pedaço dos Jardins próximo à Avenida Paulista, reduto de escritórios (e de executivos famintos por opções de almoço gostoso e barato). De olho nessa demanda — cerca de 30 000 pessoas passaram por lá desde a abertura —, a dupla reformou o ponto e ampliou o setor dedicado aos comes e bebes. A partir de segunda (10), haverá vinte barracas repletas de pratos salgados e guloseimas. “Tivemos de adaptar o negócio para ele continuar viável”, diz Mercanzini, que buscou inspiração em feiras badaladas de Nova York. Como já é comum na cidade americana, o Mercadinho Chic! aposta em mesas coletivas e acesso à internet wi-fi gratuito.

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A parte gourmet ocupará a metade do espaço e ficará separada das lojas de roupas e acessórios por uma cortina, formando dois corredores temáticos. Estarão presentes na semana da reinauguração veteranos do Mercadinho Chic!, entre eles Hugo Giordano, argentino que assa na hora diversas opções de empanadas, Acarajé da Barra e The Brownie Shop. Criteriosamente escolhidos pelos proprietários, os expositores têm à disposição estandes equipados com bancada, pia e até coifa. Para participar, é preciso investir em um plano semanal (750 reais, em média), quinzenal (1 500 reais) ou mensal (3 000 reais) sempre com duração de três meses. “A frequência ajuda fidelizar a clientela”, sugere Mercanzini.

Outro fator que contribui para a construção das marcas que passam por lá é o funcionamento contínuo, de segunda a sexta — a maioria das feiras (gastronômicas ou não) ocorre em dias específicos ou é itinerante. “O empreendedor tem a oportunidade de testar o seu modelo de negócio ”, pondera Mercanzini. Em maio, o período de atividade deverá ficar ainda maior. Os organizadores têm planos de abrir também aos sábados, quando o espaço da Alameda Santos deverá ganhar ares multiculturais com direito a brunch, aulas com chefs de cozinha, degustações de bebidas e até lançamentos de livros. “Nós estamos formatando o nosso produto da mesma forma que os participantes. O aprendizado vale para ambas as partes.”

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