Os funcionários dos Correios de São Paulo e do Rio de Janeiro decidiram entrar em greve, em decisão tomada após realização de assembleias dos sindicatos de cada região.
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A paralisação em São Paulo, que começou às 22 horas de terça-feira (15), abrange a Grande São Paulo e a zona postal de Sorocaba, conforme informações da Agência Brasil. Os trabalhadores pedem reposição da inflação e mais 10% de aumento real, além de reajuste no benefício de alimentação. A assembleia da terça do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Sintect-SP) rejeitou a proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A reunião de mediação realizada pelo TST em Brasília, na sexta-feira passada, terminou com uma proposta do vice-presidente do tribunal, o ministro Ives Gandra, que incluiu reajuste salarial zero, com uma gratificação de 150 reais mensais a partir de agosto e mais 50 reais a partir de janeiro de 2016, até o fim da vigência do acordo coletivo, ou seja, agosto de 2016.
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Segundo nota dos Correios, o TST prevê “incorporação de 25% dos 200 reais em agosto de 2016”. Essa última proposta inclui também reajuste de 9,56% nos benefícios.
No Rio de Janeiro, os funcionários decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. As principais reivindicações são aumento real de 10% do salário, a manutenção das condições do plano de saúde da categoria, a realização de concurso público imediato e a contratação de 1 500 trabalhadores. A proposta apresentada pelo TST garantia a manutenção do plano de saúde da forma que está hoje.