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Polícia ouvirá alunos do Mackenzie sobre fotos íntimas na internet

Nas imagens, uma jovem aparece nua ao lado de ao menos cinco rapazes; parte deles são estudantes da instituição, confirma advogado dos meninos

Por Luan Flavio Freires
Atualizado em 5 dez 2016, 14h56 - Publicado em 4 abr 2014, 19h04

A polícia paulista ouvirá nos próximos dias ao menos seis estudantes (uma garota e cinco rapazes) sobre fotos íntimas que têm circulado na internet e em grupos do aplicativo de mensagens por celular WhatsApp nos últimos dias. Os investigadores apuram se elas são registro de uma relação consensual ou de um possível estupro coletivo, como se cogitou em rumores na internet.

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Em uma das imagens, os garotos fazem uma “selfie”, sorridentes, enquanto a menina aparece de costas.

Na tarde desta sexta (4), José Gonzaga Marques, delegado titular do 4º Distrito Policial, na Consolação, recebeu Bruno Marcellaro, advogado dos cinco garotos. Eles fariam parte de um time de rúgbi formado por alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Segundo Marques, o defensor procurou a polícia por iniciativa própria com o objetivo de agendar a data na qual os cinco pudessem comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos.

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De acordo com o advogado, a relação foi consensual e ocorreu há mais de dois meses. “Isso aconteceu há muito tempo, temos amplo material comprovando que não foi estupro”, declarou ele, que diz ter conversado com a garota. “O que precisa ser investigado é quem vazou a imagem”, complementa.

O delegado Marques informou que ainda não foi aberto inquérito do caso e que os trabalhos da polícia agora se concentram em apurar preliminarmente se houve estupro ou atentado à honra e à imagem dos envolvidos devido ao vazamento das fotos.

Por meio de nota oficial, o Mackenzie informou que “diante da gravidade do que foi veiculado na Internet” espera das autoridades “as medidas cabíveis” e que está à disposição para colaborar com as investigações.

Além disso, a instituição afirma que “não tem, nem patrocina” nenhum time de rúgbi, os quais são formados pelos próprios alunos, por iniciativa própria. “Repudiamos, por fundamentos de respeito religioso, legal e moral, toda e qualquer violência contra a figura humana ”, conclui a nota.

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