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Criminosos mantiveram 153 reféns em joalheria no centro

O comércio que foi alvo dos bandidos é um dos mais tradicionais da via conhecida como Rua do Ouro. Quatro foram detidos

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h26 - Publicado em 15 dez 2015, 13h59
Assalto joalheria Barão de Paranapiacaba
Assalto joalheria Barão de Paranapiacaba (Nelson Antoine/FramePhoto/Folhapress/)
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Doze assaltantes fizeram 153 reféns, entre clientes e funcionários, em uma joalheria na Sé, região central de São Paulo, no fim da manhã desta terça-feira (15). As vítimas foram liberadas por volta de 13h45, e quatro criminosos foram detidos pela Polícia Militar e levados ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na região do Carandiru, Zona Norte.

Por volta das 11h40, doze homens entraram na loja, localizada na Rua Barão de Paranapiacaba, conhecida como Rua do Ouro, anunciaram o assalto e pegaram caixas com joias de ouro. Um grupo saiu do estabelecimento enquanto dois continuavam roubando objetos.

A polícia chegou e conseguiu prender dois do grupo que saiu primeiro. Os dois últimos cruzaram com os policiais quando fugiam, dispararam duas vezes, mas não acertaram ninguém. A dupla, então, refugiou-se na loja e fez os clientes e funcionários de reféns.

Depois dos tiros, o policiamento isolou a área e esperou a chegada do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), que foi quem negociou a rendição dos criminosos. Os dois exigiam um colete à prova de balas. Para deixar o local, fizeram dez reféns como escudo humano e obrigaram o grupo a abraçá-los enquanto saíam e se entregavam.

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Segundo o comandante da Tropa de Choque, o tenente-coronel Nivaldo Restivo, os criminosos aparentavam ser maiores de idade. Três pistolas foram apreendidas.

Reféns joalheira Barão Paranapiacaba
Reféns joalheira Barão Paranapiacaba ()
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Os estabelecimentos vizinhos fecharam as portas após os tiros. Pelo menos um idoso deixou a loja com ferimentos sem gravidade. A PM ainda não divulgou quantas pessoas ficaram machucadas.

“Minha mãe e minha irmã me ligaram, disseram que eram feitas reféns e que os bandidos queriam a mídia”, relatou Elen Lourenço, que se deslocou do serviço na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na região oeste, até a Sé.

A joalheria João Justino, com mais de quarenta anos de mercado, ocupa um andar inteiro do prédio. Segundo comerciantes da região – uma das mais movimentadas do centro de São Paulo -, o estabelecimento nunca havia sofrido tentativa de assalto antes e tem câmeras de segurança.

Além de agentes da PM e do Gate, viaturas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foram deslocados ao local.

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