Confira quais comidas mudaram de status em 2014
Reveja seus conceitos: o que era popular pode ter ficado chique em 2014. Mas os representantes da classe "ogra" continuaram brilhando nos cardápios
A régua vai de coxinha a coxinha. A de ossobuco, servida no bar Karavelle, virou símbolo dos ricos indignados com a Copa do Mundo. A gigante, da Paneteria ZN, fez mais sucesso por ser um meme do que gostosa.
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A gourmetização da culinária paulistana atingiu o ápice neste ano e não se restringiu somente aos petiscos. Picolés de fruta, por exemplo, mudaram de nome para paletas mexicanas. E é possível encontrar até marmitas gourmet, bolo de fubá gourmet e cheese coração de frango (mais ou menos) gourmet.
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Febre na internet quando foi anunciado o seu lançamento, a paçoquita cremosa vendeu cerca de 2,5 milhões de unidades. Muito do frisson foi causado pela dificuldade de encontrar o produto nos mercados, o que já foi regularizado de acordo com o fabricante.
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Com a coxinha gigante, foi a mesma coisa. Em 20 dias, foram vendidas 3 000 unidades. Os donos da Paneteria ZN tentaram emplacar o pão de queijo gigante depois do sucesso, mas não colou. “Hoje em dia vendemos uma média de 50 a 80 coxinhas por fim de semana. Os clientes não sabem mais o nome da padaria e tivemos que trocar a capa do cardápio para ‘A padaria da super coxinha””, diz Fátia Dias, proprietária do negócio.
Diante deste cenário, não restou a VEJA SÃO PAULO outra alternativa a não ser criar o ‘Gourmetômetro’, com os melhores petiscos, do mais fino ao mais ogro.