Uso de cinto no banco traseiro aumenta nas estradas paulistas
De janeiro a agosto, quase um terço dos passageiros passaram a usar o acessório
O uso do cinto de segurança no banco traseiro aumentou 16% na estradas paulistas. Em dezembro do ano passado, um levantamento da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) apontou que 54% dos passageiros não usavam o acessório. Em nova pesquisa, realizada entre entre 17 e 23 de agosto, o número ocupantes dos veículos sem o equipamento caiu para 38%.
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No mesmo período, a redução dos motoristas que não utilizavam o cinto foi de quatro pontos percentuais, passando de 13% para 9%. Já entre os passageiros do banco dianteiro foi de cinco pontos percentuais, de 16% para 11%.
Dados relativos à medicina de tráfego apontam que o uso do cinto de segurança no banco da frente pode reduzir em 45% o risco de mortes em acidentes. Enquanto que no banco traseiro essa redução pode chegar a 75%.
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Outro levantamento da Artesp revelou que 69,4% dos passageiros de banco traseiros nos veículos que se envolveram em acidentes nas rodovias paulistas entre 2012 e 2014 estavam sem cinto de segurança.
A utilização do equipamento pode evitar que passageiros sejam arremessados para fora do veículo num eventual acidente ou ainda batam a cabeça contra parte duras, o que reduz a gravidade de ferimentos, principalmente dos ocupantes do banco traseiros, que podem ser projetados para a frente, atingindo o motorista ou o carona.
A ampliação do uso do acessório, segundo a agência de transporte, deve-se às campanhas de conscientização realizadas nas estradas.