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Relembre bares que marcaram época em São Paulo

A lista reúne endereços que brilharam nas últimas três décadas

Por Saulo Yassuda
Atualizado em 20 jan 2022, 09h51 - Publicado em 28 fev 2016, 15h27

A mesa (ou o balcão) de bar é cenário de conversas agradáveis entre amigos (e outras nem tanto), discussões inflamadas, paqueras, romances, términos de casamento… Confira abaixo bares paulistanos que foram cenários desse misto de emoções e que não existem mais (a não ser na memória de seus ex-frequentadores).

Myny Bar
Myny Bar ()

MyNY Bar: durou entre 2009 e 2013 no no Itaim Bibi e fez o paulistano gostar mais de beber drinques. Com jeitão clandestino, o endereço ficava em um imóvel camuflado, escurinho e de luz baixa na Rua Pedroso Alvarenga. Dois feras da coquetelaria nacional, os barmen Spencer Amereno Jr.. e Marcelo Serrano, passaram por lá e abocanharam prêmios pela edição VEJA COMER & BEBER.

Bar do Netão: pra lá de democrático, esse boteco pé-sujo ficou na Rua Augusta até fevereiro de 2013. Beeem quente e esfumaçado, funcionava até as 6h da matina como uma balada. A pista sem estrutura alguma era alguns degraus abaixo da entrada, e não se cobrava nada para entrar. Todo tipo de gente aparecia para fazer o esquenta ou terminar a noite em um clima hedonista. E a festa invadia a calçada.

Dry Bar
Dry Bar ()

Dry: o barzinho casou frisson na época de abertura, em 2008. Sua existência foi fundamental para que os drinques clássicos — o dry martíni, em especial — voltassem às atenções do paulistano. No início preparado pelo experiente barman Kascão Oliveira, também fazia sucesso na versão míni. Em um espaço reduzido, a atmosfera cool atraía público ligado à moda, além de um pessoal mais arrumadinho. Depois de seis meses fechado, a casa reabriu em 2012 com clima de baladinha, mas não durou muito tempo.

ampgalaxy: o misto de loja, bar e balada foi aberto em 2003 pelos donos da grife descolada A Mulher do Padre. Ficava em Pinheiros e atraía o pessoal moderno da cidade, que sacolejava na pistinha do subsolo ao som de house e electro. O lugar era adorado pelo pessoal moderno, que incluía fashionistas, gays, patricinhas… Todos com “cara de VJ da MTV”, como revela resenha de Vejinha â época da inauugração. Teve um sucesso meteórico e fechou em menos de três anos.

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Tipuana: uma das pioneiras do agito da Vila Olímpia, a casa aberta em 1999 tinha longas filas de espera na época. O pessoal sentava sob uma tipuana para bebericar chope e paquerar. O som era disparado por um DJ.

Dado Bier: fez um tremendo sucesso quando inaugurou na cidade, em 1996. O público entre 20 e 30 anos bebia litros de chope da marca homônima e lotava o ambiente de 4500 metros quadrados, com direito a balcão, pista de dança, restaurante, pizzaria e sushi-bar. Fechou no comecinho da década de 2000.

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Passatempo: nos tempos de vacas gordas, célebres como Ana Maria Braga, Hebe Camargo e Chiquinho Scarpa passavam pela pista do bar-balada, reduto de um público maduro em busca de paquera. Cantores e bandas se revezavam no palco até tarde. Nasceu em 1992 e fechou em 2014.

Garage Bier Kalt: a casa do Tatuapé, inaugurada em 1991 na rua Apucarana, serviu por mais de  uma década um dos melhores chopes da cidade. A chopeira era igual à do clássico Pinguim, de Ribierão Prato. Para petiscar, especialidades germânicas. 

SUPREMO_1986_LUIZ_DANTAS
SUPREMO_1986_LUIZ_DANTAS ()
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Supremo: foi lá que a cantora Maria Rita brilhou, no palquinho do subsolo. Instalado entre 1985 e 2004 na esquina das ruas Oscar Freire e Consolação, o bar de Roberto Suplicy recebia um público acima dos 30 anos e muitos maduros em busca de uísques e caipirinhas. Ganchos para pendurar bolsas e paletós compunham o charme local.

Clyde’s: inaugurado em 1980, foi um reduto da paquera. Com paredes amadeiradas, recebia o público que curtia música ao vivo e o cardápio de sanduíches e saladas. Funcionou até meados dos anos 90 no mesmo imóvel onde hoje é o Na Mata Café, no Itaim Bibi.

Plano’s: ocupou o número 811 da Rua Oscar Freire e foi célebre nas décadas de 70 e 80. Com ambiente sóbrio, à meia luz e som de piano, costumava receber intelectuais e personalidades que pediam clássicos como o picadinho. Durante uma época, mulheres desacompanhadas não podiam entrar.

Pandoro: aberto em 1953 no número 60 da Avenida Cidade Jardim, o bar classudo foi o berço do drinque caju amigo, que era preparado em um velho bar espelhado. Suas happy hours costumavam reunir publicitários, executivos e habitués das antigas. A casa hibernou entre 2006 e 2008 e funcionou até o ser “engolida” em 2012 pelo restaurante Girarrosto, já extinto.

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