Os bares ideais para paquerar conforme seu estilo
Confira endereços de acordo com seu público que têm clima para terminar a noite acompanhado
Luz amena, música alta e clima de festinha são características que faciliam a azaração em bares. Nesse quesito, a cidade conta com endereços para todas as idades e estilos, a exemplo do clássico Charles Edward, ponto de encontro de quarentões para cima, e do Numero, com um pessoal mais playboy e arrumado.
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Seja qual for o seu tipo, listamos abaixo um roteiro com bares ideais para paquerar. Confira:
PLAYBOYS
Para ingressar no Numero, é necessário atravessar uma espécie de passarela ladeada de espelhos até chegar à hostess. Recomenda-se fazer reserva antes de aparecer e ficar de olho na consumação mínima cobrada em alguns dias da semana. Confortáveis poltronas de couro, paredes revestidas de veludo e iluminação milimetricamente estudada compõem a impecável decoração do endereço, frequentado por parte do jet set paulistano. Rapazes em camisas impecáveis e moças de salto finíssimo com pinta de modelo aparecem no lugar, que ganha atmosfera de balada nos fins de semana, sobretudo nas noites em que a pequena pista do subsolo é aberta.
MAIS DE 40 ANOS
O público maduro não abandona o Charles Edward. Ao som ao vivo de pop rock e flashbacks, o pessoal de 40 anos para cima vai ao lugar com a intenção de dar uma nova chance ao amor — ou à paquera, ao menos. É comum circular pelo espaço com cara de pub segurando uma long neck de cerveja enquanto se exerce a troca de olhares. Tem uma parruda seleção de destilados.
HIPSTER
Escondido no 2º andar da Galeria Metrópole, o Mandíbula: virou um fenômeno hipster. Conformada com o espaço exíguo (vide a fila do único banheiro, sempre grande), a galera se espalha pelos corredores em grupinhos, conversando e fertando. A festa chega até a sacada, com vista para os belos edifícios antigos da Avenida São Luís.
DESENCANADO
No Ó do Borogodó, os banheiros são precários, o espaço é apertado e há apenas um caixa para pagar o cartão de consumo. Mas nada disso abala o clima alto-astral. Com um quê de Lapa carioca, o pequeno boteco lota de gente bonita e desencanada, atraída pelos ótimos shows de nomes como Anaí Rosa, Giana Viscardi e mais um bom punhado de bambas. Muitos gringos, com suas inseparáveis caipirinhas na mão, também costumam entrar na dança. Quando o clima esquenta, algumas mesas são arrastadas e dão lugar a uma pista onde casais rodopiam sem se importar com a muvuca.
DO ESCRITÓRIO
O público do Tatu Bola, de linhagem corporativo-arrumadinha e sedento por paquera, aparece em peso na matriz do Itaim Bibi e na filial da Vila Olímpia. Cheio de ânimo para conhecer um par, o pessoal na altura dos 30 anos beberica (e como!) cervejas em garrafa e boas caipirinhas. A casa acaba de abrir uma unidade nos Jardins.
ROQUEIRO
O salão do Razzmatazz vive tomado de gente na faixa dos 30 anos. Um lance de escada leva ao piso inferior, que pode ser reservado para aniversários e outras efemérides. Nas caixas de som, os sócios costumam botar para tocar canções de bandas conhecidas do grande público, como Blur e Oasis, e outras nem tanto, caso de Avi Buffalo e Dandy Warhols.
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GAY
No Baixo Augusta, o Igrejinha foi adotado pelo público gay e moderno para fazer o esquenta e comemorar aniversários. Como o espaço é exíguo e há pouquíssimas mesas, o pessoal não para de transitar pelos dois ambientes: o bar na entrada e a “sala de estar” dos fundos, que não raro se transforma em pista com clima de festinha caseira. Às quintas, as poltronas são tiradas para receber a noite de eletrônico Igreginga, uma das mais bombadas.
UNIVERSITÁRIO
Lil’ Square é o lugar. Com vocação para pré-balada, embalado por indie rock e música eletrônica não raro executados por DJs, o bar recebe um público tão jovem e descolado quanto os quatro sócios, nenhum deles com mais de 30 anos. Vale qualquer coisa para aproveitar o ambiente propício à interação: quem não arruma uma mesa no salão de decoração moderninha se aboleta no diminuto balcão ou então se espalha pelo quintal dos fundos, aberto para uma charmosa vila comercial.