Assista a um sobrevoo de drone pela Avenida Paulista
VEJA SP levou aeronave não tripulada para passear nas alturas pela avenida mais famosa da cidade
Eles têm preços cada vez menores, são fáceis de operar e sobrevoam desde ruas movimentadas até recantos mais pacatos. E em breve poderão entrar em sua casa para vasculhar o seu quintal — ou será que isso já aconteceu? Estamos falandos aqui dos drones.
O termo designa equipamentos aéreos comandados por um piloto a distância. Os maiores, que pesam mais de 30 quilos e decolam carregados de armamentos, viraram objeto de uma grande polêmica ao ser usados em missões militares para atacar inimigos sem pôr em risco a vida dos soldados. Nos últimos tempos, foram levados com esse objetivo ao Afeganistão e ao Iêmen pelo governo americano. Na versão civil, pesam por vezes menos de 1 quilo.
Em São Paulo, estão à venda tanto em redes como Ponto Frio e Walmart quanto em lojinhas da Rua Santa Ifigênia, no centro, com preços que vão de 380 reais a mais de 10 000 reais. Os modelos mais em conta são dotados de estrutura simples: em geral, uma bateria, um sensor no miolo e no mínimo quatro hélices nas pontas. Essas engenhocas viraram presença comum nas mãos de amadores no Parque do Ibirapuera, tornaram-se trunfo de corretores de imóveis que os utilizam para exibir aos clientes a vista que teriam em determinado andar, sobrevoam cartões-postais como a Sala São Paulo para a realização de vídeos institucionais e fazem tomadas cinematográficas em casamentos (o do jogador Paulo Henrique Ganso, em maio, na cidade de Caraguatatuba, no Litoral Norte, contou com o efeito especial).
No vídeo acima, acompanhe um sobrevoo de drone feito pela VEJA SP na avenida Paulista.