Matiz

Resenha por Saulo Yassuda

Prédio antigo no centro, vista para a cidade, terraço ao ar livre, boa acústica. Repleto de atrações para paulistanos e visitantes da cidade, o bar Matiz, que foi anunciado em primeira mão por VEJA SÃO PAULO, se tornou um sucesso. As filas se formam no térreo do Edifício Carlos Rusca desde a abertura, em setembro, e podem passar de uma hora a depender do dia. A comanda é aberta lá embaixo, antes de se pegar o elevador até o 11º andar, onde fica o espaço. Não se trata exatamente de um lugar para ficar sentado. Há algumas mesinhas baixas, outras altas, que podem ser reservadas, além de algumas na área externa, mas o que faz a maioria do público entre 25 e 40 anos é circular pelo local. Ou, então, se postar em frente à “cabine” de DJ, que tem atrás uma janela com vista para o Edifício Viadutos e outros pontos. Os gêneros passeiam por diferentes matizes de música eletrônica, jazz, soul e brasilidades, e conta com DJs residentes como Nyack, uma quarta-feira por mês, e Vermelho, toda quinta-feira (o couvert artístico é R$ 10,00 em qualquer dia). Os drinques ficam a cargo do mexicano Allan Suarez, que já passou pelos badalados Hanky Panky e Bijou, na Cidade do México. Dois bons exemplos são o matita perê (uísque escocês, gengibre, tucupi preto e coentro; R$ 42,00) e o dr greenthumb (vodca, salsão, kiwi e iogurte grego; R$ 42,00), que tem uma textura mais leitosa. Boa (e pequena) opção para petiscar, o kare pan (R$ 22,00) é um pãozinho frito com karê de legumes e maionese de kimchi.

Informações checadas em fevereiro de 2024.