Infusiva

Resenha por Fernanda Campos Almeida

“No Brasil, a cultura maior é tomar chá quando se está doente”, acredita a especialista Juliana Zannini. Esse cenário, no entanto, ela pretende mudar com a Infusiva, marca que ganhou um ponto físico em setembro de 2021. Vendidas em caixinhas, as onze variedades de chás ou infusões são manipuladas no primeiro piso por ela e comercializadas no térreo. O Sítio Shimada, em Registro (SP), é o principal fornecedor de chá-preto orgânico, quase sem amargor, que dá origem a três variações, cada uma a R$ 38,00 (35 gramas). São elas: joaninha boa-sorte, de toque adocicado, com cascas de cacau, maçã e calêndula; borboleta transformação, acrescido de jasmim, alecrim e goiaba desidratada; e abelha purificação, que junta casca de laranja e cupuaçu. Há, também, infusões coloridas sem a erva do chá, a Camellia sinensis, na linha chamada chacras. Uma delas é a brilha (R$ 37,00, 35 gramas), de aroma predominante de capim-santo e um toque de dulçor de uva-passa. Leva ainda jasmim, folha de oliveira, raiz de ginseng, anis e a flor clitória, responsável pela cor azul intensa — se você pingar gotas de limão, a bebida se torna violeta. Completa o portfólio uma seleção de temperos secos criada pelo cozinheiro Henrique Campos, marido e sócio de Juliana. É o caso do matchá misturado a sal, alecrim, sálvia, manjericão, tomilho, alho-poró, hortelã, salsa e cebolinha (R$ 25,00, 200 gramas), recomendado para ser usado para salgar receitas. Infelizmente, não há mesas para consumo no local, mas vez ou outra pode ser que se encontrem provinhas prontas para bebericar. E, se você não tem apetrechos para fazer chá em casa, são vendidos ali xícaras, bules e infusores.

Informações checadas em setembro e outubro de 2022.

• casa de chás