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‘Tudo por um Pop Star’ atrai adolescentes com grande show no final

Garotada também se identifica com história de três meninas que lutam para ver seu ídolo. Confira entrevista com atriz do elenco

Por Bruna Ribeiro
Atualizado em 1 jun 2017, 17h36 - Publicado em 15 ago 2013, 19h12

O público do musical Tudo Por um Pop Star tem a mesma motivação dos personagens da história: ver um grande ídolo de perto. Popular entre os adolescentes, o espetáculo em cartaz no Teatro Folha oferece ao fim de cada apresentação um show, como o de Lua Blanco, que participou da novela Rebeldes, da TV Record. Ao longo da trama, porém, a garotada se identifica com as loucuras de três fãs da boy band fictícia Slavabody Disco Disco Boys, história adaptada do livro homônimo de Thalita Rebouças.

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Gabi, Ritinha e Manu, moradoras de Resende, cidade do interior do Rio de Janeiro, querem ver seus ídolos na capital. Sem dinheiro ou autonomia para tal, elas bolam um plano, como fazer cara de “cãozinho abandonado” para comover os pais. “É assim mesmo! Essa é a realidade”, comenta a estudante Ana Beatriz Costa, 14 anos, que foi acompanhada de três amigas, que se dizem tão unidas quanto as personagens.

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Tudo por um pop star - Jullie, Thais Belchior, Larrisa Bougleux e Thati Lopes - crédito Guga Melgar 16
Tudo por um pop star – Jullie, Thais Belchior, Larrisa Bougleux e Thati Lopes – crédito Guga Melgar 16 ()

Em um telão no fundo do palco, intervenções em vídeos dinamizam a montagem. Todos também se animam quando o elenco entoa músicas de Restart, One Direction, Backstreet Boys e até de Madonna. Entre brigas e confusões, as meninas contam com a ajuda de uma prima mais velha para se livrar de diversas enrascadas. A salvadora é Bebete, interpretada com entusiasmo por Thais Belchior, 25 anos. Em entrevista VEJASÃOPAULO.COM, Thais falou sobre o sucesso da peça, que ficou em cartaz por nove meses no Rio de Janeiro. Confira:

Esperavam ficar nove meses em cartaz no Rio? O público do Rio virou fã. Muitos adolescentes assistiram ao show mais de uma vez e passaram a nos reconhecer na rua. Somos convidados até para festas de 15 anos. Foi muito bom.

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A reação tem sido parecida em São Paulo? Estamos vendendo muitos ingressos. Por mais que os adolescentes venham por causa dos ídolos que cantam no final, eles compram a peça inteira e nós criamos um público novo. São Paulo é uma cidade muito rica culturalmente. Fazer sucesso aqui é uma honra.

A peça se passa no Rio e há muitas referências à cidade. Pensaram em adaptá-la para os paulistanos? Não pensamos pois esse não é o mote da história. O que importa é o amor pelo ídolo e essa identificação que o adolescente faz.

Poucas montagens são focadas no público adolescente. É difícil falar com esse público no teatro? Estamos levando cultura para os adolescentes, juntando a paixão que eles têm por seus ídolos e pela música. Com os vídeos exibidos no telão, a peça tem a linguagem do jovem, da internet e de fazer tudo ao mesmo tempo. Os diretores acertaram nessa agilidade.

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